sábado, 30 de novembro de 2013

Possibilidades humanas



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Correntemente admitido pelos mais renomados estudiosos, em todos os tempos, que nós, seres humanos,  desfrutamos de apenas uma insignificante parte de nossas capacidades. Em que pese os avanços nos mais variados campos, até hoje,  não foram encontradas respostas satisfatórias para tal limitações,  ou seja, não há informação científica que explique onde se encontram as potências adormecidas e o que fazer para que sejam ativadas. Muitos foram os estudiosos, gênios da humanidade que, após muito buscar concluíram que “só sei  que nada sei”, (Sócrates), ou ainda da impossibilidade de funcionamento deste perfeito mecanismo sem a existência de uma grande mente inteligente a gerir os processos da criação (Einstein). Evidente que, todo esforço humano de desenvolvimento tem relegado a segundo plano,  a tarefa mais importante da vida que é descobrir os próprios segredos, origem e destino. Todos os empenhos são dedicados ao sucesso profissional, aprimoramentos relacionados, sequer os conceitos mais primordiais da existência são conhecidos. Basta  questionar-nos,  que é a vida?, felicidade?, morte?, Deus?, Espírito? e veremos,  como são escassos os conhecimentos. Ou as respostas serão fruto da repetição, ou decorrentes de  eu “acho” ou “acredito”, nunca frutos do conhecimento, saber, ciência. Se pensarmos em nossos mecanismos inteligentes veremos que,  são eles conceituados como faculdades. Disso decorre que  sua existência em nós,  não significa que dela fazemos uso, ao contrário, o próprio termo define que está “facultado”, ou seja, que somente a qualificação aperfeiçoamento, conhecimento dos mecanismos é que permitirão seu adequado uso. Neste contexto,   possível afirmar que,  como as faculdades (mental, sensível) existem em nós em potencial, ou seja, dependendo de conhecimento para serem exploradas, a carência deles é a responsável pelos limitados alcances. A inteligência humana é formada pelo conjunto dos conhecimentos que possui, no entanto, tratando-se da própria vida, nenhum valor possui a repetição de informações alheias, não vividas, experimentadas, testadas pelo próprio indivíduo. A mais bela sensação, o mais elevado conceito formado á partir da vivência pessoal, jamais poderá ser transferida. A evolução, a conquista de conhecimentos transcendentes, (que dizem respeito a nossa origem, destino, valores pessoais, evolução, Deus) somente são construídos  á parir das próprias experiências, fazendo do vivido ciência, ou seja, estudando e experimentando as próprias reações,  todo criado, natureza, semelhantes, para só então ser detentor de conhecimentos que permitam avançar além do comum, ultrapassando as limitações impostas pela própria ignorância.  

domingo, 24 de novembro de 2013

Conquistando paz, felicidade



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Dentre os maiores desejos humanos, certamente,  encontraremos a busca pela paz e felicidade. Em que pese tais objetivos situarem-se entre as prioridades da vida, pouco ou nada se faz para alcança-los.  Por óbvio, quando se pretende chegar a algum lugar, a primeira informação é saber onde fica,  quais são os caminhos etc. No caso dos desejos citados, certamente, poucos são os que se detém a pensar o que é a paz e como fazer para conquistá-la, assim também com relação a felicidade. Quanto a paz, possível conceitua-la como um estado interno de equilíbrio, serenidade,  elevados estados mentais e sensíveis que permitam desfrutar sensações de plenitude, percebendo e compreendendo os próprios movimentos da mente e do coração, sentindo a respiração, observando, refletindo, sendo grato a tudo o que se vive. Já a felicidade, pode ser entendida como “algo que a vida nos outorga através de pequenas porções de bem”, (Gonzales Pecotche). Evidente, portanto, que nenhum dos objetivos, pode ser oferecido por terceiros,  não são os outros que nos darão paz ou felicidade. Ao contrário, tais desideratos somente podem se alcançados pelo próprio ser, construindo, aos poucos, nas próprias entranhas as credencias para  desfrutar de tão sublimes objetivos. De plano,  cumpre recordar,  que não se conquista a paz semeando a guerra, ou seja, como a paz é um estado interno de gratidão e aprovação do que se vive, é incompatível com rancor, vaidade, amor próprio, e tantos outros defeitos que só fazem impor aos semelhantes com quem convivemos, e a nós mesmos,  desagradáveis sensações. Assim, o cultivo de deficiências é incompatível com a conquista da paz. É preciso, sempre, estar atento aos pensamentos e sentimentos que povoam a mente e o coração,  são eles o espelho das sensações que serão vividas, se de paz, ou de guerra.  Atentos a tais movimentos, cientes de que somos responsáveis pelo que queremos viver,  aos poucos, possível avançar, rumo a estados cada vez mais elevados, onde mente e coração se fundem em  prístima pureza,  onde não há lugar para o rancor, aí então,  começa o ser,  a construir seus instantes de felicidade. Quanto mais porções de bem formos capazes de construir, oferecendo a nós mesmos e aos semelhantes fragmentos de vida,   de gratidão por tudo o que temos e vivemos,  de valores elevados, cultivando o bem pelo próprio bem,  na mesma proporção vamos desfrutando de maiores e mais intensas sensações de felicidade.