Correntemente admitido pelos
mais renomados estudiosos, em todos os tempos, que nós, seres humanos, desfrutamos de apenas uma insignificante
parte de nossas capacidades. Em que pese os avanços nos mais variados campos,
até hoje, não foram encontradas respostas
satisfatórias para tal limitações, ou
seja, não há informação científica que explique onde se encontram as potências
adormecidas e o que fazer para que sejam ativadas. Muitos foram os estudiosos,
gênios da humanidade que, após muito buscar concluíram que “só sei que nada sei”, (Sócrates), ou ainda da
impossibilidade de funcionamento deste perfeito mecanismo sem a existência de
uma grande mente inteligente a gerir os processos da criação (Einstein).
Evidente que, todo esforço humano de desenvolvimento tem relegado a segundo
plano, a tarefa mais importante da vida
que é descobrir os próprios segredos, origem e destino. Todos os empenhos são
dedicados ao sucesso profissional, aprimoramentos relacionados, sequer os
conceitos mais primordiais da existência são conhecidos. Basta questionar-nos, que é a vida?, felicidade?, morte?, Deus?, Espírito?
e veremos, como são escassos os
conhecimentos. Ou as respostas serão fruto da repetição, ou decorrentes de eu “acho” ou “acredito”, nunca frutos do
conhecimento, saber, ciência. Se pensarmos em nossos mecanismos inteligentes
veremos que, são eles conceituados como
faculdades. Disso decorre que sua
existência em nós, não significa que
dela fazemos uso, ao contrário, o próprio termo define que está “facultado”, ou
seja, que somente a qualificação aperfeiçoamento, conhecimento dos mecanismos é
que permitirão seu adequado uso. Neste contexto, possível afirmar que, como as faculdades (mental, sensível) existem
em nós em potencial, ou seja, dependendo de conhecimento para serem exploradas,
a carência deles é a responsável pelos limitados alcances. A inteligência
humana é formada pelo conjunto dos conhecimentos que possui, no entanto,
tratando-se da própria vida, nenhum valor possui a repetição de informações
alheias, não vividas, experimentadas, testadas pelo próprio indivíduo. A mais
bela sensação, o mais elevado conceito formado á partir da vivência pessoal,
jamais poderá ser transferida. A evolução, a conquista de conhecimentos transcendentes,
(que dizem respeito a nossa origem, destino, valores pessoais, evolução, Deus)
somente são construídos á parir das
próprias experiências, fazendo do vivido ciência, ou seja, estudando e
experimentando as próprias reações, todo
criado, natureza, semelhantes, para só então ser detentor de conhecimentos que
permitam avançar além do comum, ultrapassando as limitações impostas pela
própria ignorância.
sábado, 30 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Conquistando paz, felicidade
Dentre os maiores desejos
humanos, certamente, encontraremos a
busca pela paz e felicidade. Em que pese tais objetivos situarem-se entre as
prioridades da vida, pouco ou nada se faz para alcança-los. Por óbvio, quando se pretende chegar a algum
lugar, a primeira informação é saber onde fica,
quais são os caminhos etc. No caso dos desejos citados, certamente,
poucos são os que se detém a pensar o que é a paz e como fazer para
conquistá-la, assim também com relação a felicidade. Quanto a paz, possível
conceitua-la como um estado interno de equilíbrio, serenidade, elevados estados mentais e sensíveis que
permitam desfrutar sensações de plenitude, percebendo e compreendendo os
próprios movimentos da mente e do coração, sentindo a respiração, observando,
refletindo, sendo grato a tudo o que se vive. Já a felicidade, pode ser
entendida como “algo que a vida nos outorga através de pequenas porções de
bem”, (Gonzales Pecotche). Evidente, portanto, que nenhum dos objetivos, pode
ser oferecido por terceiros, não são os
outros que nos darão paz ou felicidade. Ao contrário, tais desideratos somente
podem se alcançados pelo próprio ser, construindo, aos poucos, nas próprias
entranhas as credencias para desfrutar
de tão sublimes objetivos. De plano, cumpre recordar, que não se conquista a paz semeando a guerra,
ou seja, como a paz é um estado interno de gratidão e aprovação do que se vive,
é incompatível com rancor, vaidade, amor próprio, e tantos outros defeitos que
só fazem impor aos semelhantes com quem convivemos, e a nós mesmos, desagradáveis sensações. Assim, o cultivo de
deficiências é incompatível com a conquista da paz. É preciso, sempre, estar
atento aos pensamentos e sentimentos que povoam a mente e o coração, são eles o espelho das sensações que serão vividas,
se de paz, ou de guerra. Atentos a tais movimentos,
cientes de que somos responsáveis pelo que queremos viver, aos poucos, possível avançar, rumo a estados
cada vez mais elevados, onde mente e coração se fundem em prístima pureza, onde não há lugar para o rancor, aí então, começa o ser, a construir seus instantes de felicidade.
Quanto mais porções de bem formos capazes de construir, oferecendo a nós mesmos
e aos semelhantes fragmentos de vida,
de gratidão por tudo o que temos e vivemos, de valores elevados, cultivando o bem pelo
próprio bem, na mesma proporção vamos
desfrutando de maiores e mais intensas sensações de felicidade.
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