Mais um ano chega ao fim, e,
com ele, muitos momentos felizes, outros
nem tanto, e, possivelmente, sonhos
não realizados. Neste momento, as
energias se renovam, propósitos, desejos são projetados, inúmeros são os aspectos da vida que
gostaríamos que fossem diferentes no ano vindouro. Vislumbramos, imaginamos, acontecendo
em nossas vidas tudo o que almejamos, acreditando, que, de fato, os sonhos
serão realizados. No entanto, tão logo se inicia o novo ano, percebemos, que continuamos trilhando os mesmos caminhos, repetindo os mesmos pensamentos, sentimentos,
atos e palavras. Passados alguns dias, grande parte dos objetivos que passaram pela
mente ao findar 2013 são esquecidos. Outros vão sendo deixados pelo caminho
visto que dependem de empenho, constância, vontade, paciência inteligente, condições estas, não compreendidas e não
pensadas quando foram estabelecidos os sonhos. O fato é que, muito do que vivemos no ano de 2013,
gostaríamos que fosse diferente, sem, no entanto, avaliar que o vivido decorreu
exatamente, das ações e omissões individuais.
Ou seja, para que o ano de 2014, de fato, seja diferente, é preciso mudar, reconhecer as falhas,
defeitos que foram responsáveis pelos fracassos, sofrimentos, seja no mundo das
relações, profissionais, familiares ou econômicas. É possível que uma destas
vidas citadas, tenha merecido melhores empenhos, e, por isso, produzido resultados mais fecundos. No
entanto, somos como uma árvore que, para ser completa, harmônica, depende de nutrir seus vários galhos. Em que pese as dificuldades, é
possível afirmar, com a mais absoluta
convicção, que a grande maioria dos sonhos pode ser realizada, depende, apenas, do adequado cultivo de seu autor. Qualquer
sonho começa a ser frustrado no momento em que, quem o concebe, não tem a exata
dimensão de suas aptidões, medidas, e,
por consequência, produz desejos
impossíveis de serem alcançados. Portanto é preciso saber da própria medida
para então, projetar dentro das possibilidades os ideais a serem conquistados.
Feita esta ressalva, tudo o mais pode e
será alcançado, basta que não escape à inteligência todos os ingredientes que
precisam ser cultivados para a desejada conquista. Assim, como numa viagem, é preciso saber quais
apetrechos serão necessários, o tempo de duração, o conhecimento do
percurso, possíveis percalços,
imprevistos, que surgirão pelo
caminho, ciente disso, empenhando a vontade necessária, constância, boa vontade, paciência
inteligente, inevitavelmente o destino
será alcançado. Minha Gratidão a todos
os leitores. Feliz 2014.
domingo, 29 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Lutar e vencer
A luta é a lei da vida, de modo que, enquanto desfrutarmos da oportunidade de
permanecer nesta dimensão, continuaremos, incessantemente, travando lutas nos
diversos campos da vida. Portanto, de plano, cumpre recordar, sempre, que todas
as dificuldades que surgem em nossas vidas, são oportunidades de aprendizado, de
superação, e que, de nossas ações ou omissões surgirão,
naturalmente, os resultados. Aceitar os
desafios, diariamente, é o primeiro passo para atingir o êxito. Cientes disso,
preparados para as batalhas, não seremos
surpreendidos, ao contrário, estaremos atentos, vigilantes a todos os
movimentos que nos rodeiam, e, desta forma, tomar as decisões mais acertadas.
Estas decisões, movimentos que nos conduzirão a perder ou vencer as lutas, surgem de nossos próprios comportamentos, ou seja, tem origem no mundo interno,
especialmente, nos pensamentos e
sentimentos que presidem as ações ou omissões. Desse modo, as lutas, são
perdidas ou ganhas no próprio mundo interno de cada um, segundo sejam as decisões tomadas. Quanto
maior for o domínio dos impulsos, freando atuações precipitadas,
equivocadas, oportunizando a reflexão e
compreensão do que está sendo vivenciado, para, só então, decidir pela ação ou omissão,
manifestação ou silêncio, maior será a possibilidade de êxito. A grande maioria
das lutas são perdidas, devido á
precipitação do momento, onde palavras são jogadas ao vento causando um estrago
que não poderá mais ser reparado, por outro lado, o silêncio oportunizará que o agitado mundo
interno tenha tempo de serenar para só então, no sossego, poder avaliar o contexto, o conjunto de
informações que precisam ser analisadas para que a decisão seja a mais adequada
possível. Por óbvio que o conhecimento, o grau de inteligência individual, propiciará,
uma melhor análise dos acontecimentos,
mas, é preciso sempre, duvidar da
própria perícia, suspeitar daquele impulso que nos impõe uma reação imediata,
geralmente, fruto das irrefletidas ações
das deficiências. Assim sendo, independentemente do campo em que as lutas são
travadas, do grau de conhecimento, do saber acumulado pelo ser, decisivos nos
acertos e erros, fatores determinantes são o domínio dos impulsos internos, das
reações do instinto ou das deficiências (rancor, vaidade, amor próprio,
impulsividade, susceptibilidade etc), que maculam, nublam, impedem a
inteligência de fazer uma análise mais ampla do quadro para só então decidir
pela ação, omissão, manifestação ou silêncio. Portanto, as lutas são perdidas ou vencidas no próprio
mundo interno de cada um.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Gratidão, doce sabor da via
Se há uma virtude que detém
o poder de transformar a vida do ser humano, certamente, é a gratidão. Se observarmos, em nós
mesmos, nos semelhantes com quem
convivemos, buscando, encontrar as características pessoais, seja
nas palavras, gestos, silêncio, fisionomias, sem dúvida alguma, será fácil descobrir do cultivo ou ausência
da gratidão. Enquanto os ingratos reclamam da chuva, os gratos observam,
percebem que cada gota detém o poder de limpar a alma humana, o próprio
oxigênio que respiramos além de nutrir toda natureza que nos rodeia. Do mesmo
modo, os ingratos reclamam dos raios solares, do calor por ele produzido, enquanto
os gratos desfrutam de sua energia dos nutrientes que ele oferece. E, assim, se
mantém os ingratos a reclamar da liberdade que perderam por conta do nascimento
de um filho, do sono perdido, da desordem na casa, da ausência de silêncio,
sossego, torcendo para que o filho
cresça logo para poder recuperar tudo o que foi perdido. Já o ser humano Grato,
desfruta de cada instante vivido com
àquele inocente e indefeso ser, observa, aprende com seus movimentos,
recorda da criança que foi, encontra idênticas tendências,
características, torce para que o tempo
não passe depressa para não perder esta magnífica oportunidade, que, logo
adiante, será lamentada pelo ingrato, que já não pode mais desfrutar da convivência eis
que o infante cresceu e voou, como
acontece com os pássaros que constroem
seus próprios ninhos. E assim continua a decisiva distinção entre o grato e o
ingrato, o primeiro agradecendo pelo tombo e o aprendizado que o tropeço
oportuniza e o segundo reclamando dos outros pelos seus fracassos frutos de sua incapacidade.
Enquanto o grato tudo observa com os olhos da inteligência, com a necessária
humildade para saber que sempre é momento de aprender e que, qualquer
movimento, seja no mundo interno ou externo deve ser detidamente analisado,
refletido, estudado, compreendido para servir aos propósitos da evolução, o ingrato só vislumbra seus próprios
pensamentos em incessante turbulência, encontrando em tudo motivo para
criticar, encontrar defeitos, falhas, que lhe perturbam a alma. Ou seja, enquanto o grato desfruta desta
encantadora viagem para observar, aprender, rir, chorar, amar, evoluir como ser
humano, divertindo-se com os acontecimentos, o ingrato faz o percurso de tudo
reclamando, desaproveitando as mais belas oportunidades, e, ao final do percurso,
enquanto um saboreará as colheitas o outro reclamará por nada ter cultivado.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Causas dos maiores sofrimentos
Se avaliarmos nossos dias, será fácil perceber, dos inúmeros incômodos que nos tiram a
serenidade, a paz, transformando,
minutos, horas, ou até longos períodos em sofrimento. Evidentemente que, cada
um, encontrará, em seu mundo interno,
justificativas, razões, motivos, que explicam a alteração no ânimo, impedindo, o desfrutar das agradáveis sensações de
plenitude, prazer, alegria ou felicidade. Inegável que, acontecimentos graves, fatalidades destoem o
ânimo ferindo sentimentos. No entanto, a
grande maioria dos motivos dos sofrimentos que nos afetam, contaminando
momentos, dias, ou muitas vezes a
própria vida, decorrem de defeitos característicos do próprio ser. Ou
seja, são as deficiências individuais
que provocam, atiçam, estimulam e provocam as desagradáveis sensações que
contaminam a vida. Assim, qualquer palavra do semelhante pode causar graves
alterações de ânimo, como também as omissões, ou silêncios. Por conta das
características (deficiências) próprias, o mundo interno reage ao que, considera, “injusto”. Do mesmo modo, ocorre com os fracassos oriundos da ausência
de capacitação, qualificação, conhecimentos, que são os responsáveis pelo sucesso ou
derrota nas mais variadas empreitadas. E, assim, vamos sofrendo, por causas que
não deveriam provocar nenhuma alteração no estado anímico do ser.
Independentemente da falha provocada pelo outro e que feriu, de alguma forma, a
mente ou coração, por força das leis que
regem este perfeito mecanismo em que vivemos, sofrerá seu autor, no devido tempo, a correspondente sanção. Ou
seja, se, de fato fizermos uma análise isenta e serena dos tantos
“acontecimentos” que provocam alteração em nosso estado de ânimo, veremos, que
grande parte deles, senão a quase totalidade, são futilidades, fatos sem
nenhuma importância, fruto da reação dos próprios defeitos inflados pela
imaginação ou pela falta de qualificação e inteligência na condução dos
projetos. Se, por ventura, restar
algum, relevante, por conta do qual algum mal nos afetou, é
preciso recordar que, a cada ação
corresponde uma reação, que toda causa produz um efeito e que uma errônea ação
proporcionará uma colheita equivalente, e, assim, cada erro tem seu preço que
será pago pelo seu responsável. Por
isso, desfrutar de paz, serenidade, felicidade é de responsabilidade individual, tais sensações decorrem dos próprios
cultivos, dos valores, das virtude. Os estados de amargura e sofrimento são
causados pelas próprias reações, (deficiências) as quais, uma vez superadas as falhas de
caráter, não produzirão nenhuma
alteração de ânimo.
sábado, 30 de novembro de 2013
Possibilidades humanas
Correntemente admitido pelos
mais renomados estudiosos, em todos os tempos, que nós, seres humanos, desfrutamos de apenas uma insignificante
parte de nossas capacidades. Em que pese os avanços nos mais variados campos,
até hoje, não foram encontradas respostas
satisfatórias para tal limitações, ou
seja, não há informação científica que explique onde se encontram as potências
adormecidas e o que fazer para que sejam ativadas. Muitos foram os estudiosos,
gênios da humanidade que, após muito buscar concluíram que “só sei que nada sei”, (Sócrates), ou ainda da
impossibilidade de funcionamento deste perfeito mecanismo sem a existência de
uma grande mente inteligente a gerir os processos da criação (Einstein).
Evidente que, todo esforço humano de desenvolvimento tem relegado a segundo
plano, a tarefa mais importante da vida
que é descobrir os próprios segredos, origem e destino. Todos os empenhos são
dedicados ao sucesso profissional, aprimoramentos relacionados, sequer os
conceitos mais primordiais da existência são conhecidos. Basta questionar-nos, que é a vida?, felicidade?, morte?, Deus?, Espírito?
e veremos, como são escassos os
conhecimentos. Ou as respostas serão fruto da repetição, ou decorrentes de eu “acho” ou “acredito”, nunca frutos do
conhecimento, saber, ciência. Se pensarmos em nossos mecanismos inteligentes
veremos que, são eles conceituados como
faculdades. Disso decorre que sua
existência em nós, não significa que
dela fazemos uso, ao contrário, o próprio termo define que está “facultado”, ou
seja, que somente a qualificação aperfeiçoamento, conhecimento dos mecanismos é
que permitirão seu adequado uso. Neste contexto, possível afirmar que, como as faculdades (mental, sensível) existem
em nós em potencial, ou seja, dependendo de conhecimento para serem exploradas,
a carência deles é a responsável pelos limitados alcances. A inteligência
humana é formada pelo conjunto dos conhecimentos que possui, no entanto,
tratando-se da própria vida, nenhum valor possui a repetição de informações
alheias, não vividas, experimentadas, testadas pelo próprio indivíduo. A mais
bela sensação, o mais elevado conceito formado á partir da vivência pessoal,
jamais poderá ser transferida. A evolução, a conquista de conhecimentos transcendentes,
(que dizem respeito a nossa origem, destino, valores pessoais, evolução, Deus)
somente são construídos á parir das
próprias experiências, fazendo do vivido ciência, ou seja, estudando e
experimentando as próprias reações, todo
criado, natureza, semelhantes, para só então ser detentor de conhecimentos que
permitam avançar além do comum, ultrapassando as limitações impostas pela
própria ignorância.
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