Independentemente da
formação profissional, do mais aprimorado sistema educacional,
continuam os homens a mercê de seus próprios impulsos. É que, todo sistema educacional mundial nos ensina a
sermos repetidores de conhecimentos, acumulando, ao máximo, aprendizados de
outros. Ou seja, ao invés de nos ensinar a pensar, a ser donos da própria vida,
evitando, com isso, que os próprios impulsos ou pensamentos alheios, nos
conduzam por caminhos que muitas vezes resultarão em amargas colheitas, todo sistema, está focado na repetição, acúmulo de
conhecimentos já produzidos e ou sempre voltados para o desenvolvimento de
aspectos do mundo externo. Não aprenderam os homens, e, por isso não sabem
ensinar, que o maior de todos os legados
que podemos acumular são os conhecimentos que nos fazem ser donos da própria
vida, seres independentes, ao invés de personalidades, indivíduos. Tais fatores,
são os responsáveis pelo fracasso da
sociedade atual que sofre de depressão, que nunca está satisfeita com as
conquistas, que busca incessantemente preencher os vazios que nunca consegue
saciar. Suicidas, homicidas, amargurados, depressivos, angustiados, tristes,
infelizes, arrogantes, vaidosos, assim somos nós sem compreender o que, de fato,
nos faria feliz. Não aprendemos a
conhecer nossas mais valiosas riquezas, não sabemos observar, compreender a natureza, o semelhante. Movidos
por impulsos oriundos do mundo interno ou de pensamentos alheios, vamos tomando
decisões, contraditórias, antagônicas das quais, inúmeras vezes, nos arrependeremos. Além disso, a grande parte
dos atos que praticamos não contém nenhum elemento que colabore para com a
nossa própria felicidade, que nos propicie experimentar sensações elevadas de
quem busca construir um mundo melhor á partir da própria conduta. Movemo-nos, por
impulsos, nos mais variados
mundos, mas, especialmente, no que diz
respeito ao próprio indivíduo. Assim, não sabemos ouvir, refletir, compreender
o semelhante, para então saber oferecer a
palavra certeira, a atitude correta ou o silêncio. Por estas razões, em que pese o mesmo nível
social, intelectual, formação, etc, o que nos diferencia é a humildade, alguns,
que sequer frequentaram os bancos escolares com sua conduta ensinam mais que enciclopédias,
outros, oriundos das melhores escolas, e ocupantes dos cargos mais elevados são
os piores exemplos de seres humanos, àqueles, cujas ações, machucam, magoam, humilham e demonstram a
carência total de valores eternos, os únicos que restarão após a morte. A vida
só deixará de ser movida por impulsos quando formos donos absolutos dela,
conhecendo todas suas nuances, refletindo, serenando e oferecendo sempre o que
temos de melhor a fim de construir um mundo mais feliz.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Sinais do amanhã
Muitas são as crenças, pré-conceitos,
teorias sobre o amanhã de cada um de nós. É bem verdade que, por força da
ignorância á cerca de nossas potências internas adormecidas, nossa limitada
inteligência, não nos permite, saber, como será o próprio futuro. Penso que
devidamente desenvolvida a Inteligência superior, ou seja, àquela que nos faz
conhecer, nossa origem, destino, objetivos da vida, Deus e suas Leis Universais
que regem com perfeição este mecanismo chamado cosmos, teríamos, o poder, a capacidade, de saber, em detalhes, sobre nosso futuro, oportunizando, inclusive,
pensar e sentir antecipadamente o que será vivido. Tal capacidade não é algo
fenomênico e sim fruto da própria evolução, ou seja, a consciência que é o domínio
da própria vida. Por força dos conhecimentos adquiridos, nos capacitaríamos para, antecipadamente, viver o futuro. Atualmente, diante de nossa
precária educação, da falta de estudos sobre nós mesmos, sequer conseguimos
dominar os menores impulsos, defeitos, rancores ou vaidades, deixando-nos a
mercê dos movimentos mentais próprios ou alheios, sendo conduzidos como o vento
ora para um lado ora para outro. Por conta das faculdades que possuímos, de
pensar, razonar, recordar, observar, sentir, sofrer, amar, intuir, imaginar, e
outras, detemos potencias para conhecer
tudo o que nos rodeia e, especialmente, as leis que regem este sistema. Devidamente
conhecidas, nutridas, estimuladas essas potências internas, detém o poder de nos informar, orientar, demonstrar,
antecipadamente, como será o amanhã. Em
que pese a incipiência humana no mundo transcendente, nossos escassos
conhecimentos nos permitem concluir que nossos pensamentos, atos e ações de
hoje, irão, repercutir, inegavelmente no dia de amanhã. Neste contexto,
possível afirmar, que o que cultivamos
no dia de hoje são sinais que indicam a direção que estamos seguindo, e,
portando, mostrando o que viveremos no dia de amanhã. Assim sendo, cada um de
nós, devidamente conhecedor de suas adormecidas potências internas, conscientes de seus pensamentos, palavras e
atos, observará, compreenderá,
produzindo conclusões seguras através dos próprios sinais do hoje, como e o que
será vivido no amanhã. Portanto é preciso saber que detemos o poder de controlar as rédeas do destino, conscientes
do que viveremos e ou, deixar que o acaso, pensamentos alheios, e ou ainda, nossos próprios defeitos nos conduzam sem rumo.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Consciência, governo da vida
O estudo, acompanhado da reflexão, certamente, nos levarão a concluir que os equivocados
conceitos que cultivamos são os responsáveis por tantos erros. Assim, por
exemplo, se pensarmos no conceito de consciência, a resposta individual terá a amplitude dos
elementos que detemos sobre o termo. Alguns, responderão que é estar atento, vigilante,
saber o que se faz e pensa etc. Inegável que tais respostas integram o termo,
mas, na verdade, ele é muito, muito mais
que isso. (Cons-ciência), significa que o ser conhece e domina todos os
aspectos que envolvem o pensamento, os movimentos internos e externos dos fatos que estão sendo vividos.
Só tem ciência àquele que aprendeu e domina todo o processo e que, sabe que mesmo o repetindo milhares de vezes
o resultado será sempre o mesmo, porque tudo foi testado, experimentado e
comprovado. Penso que não é isso que ocorre em nossa vida. Aliás, sequer os movimentos internos são
conhecidos, a cada ação ocorre uma diferente reação, a mesma palavra provoca diversos movimentos. E, assim, não conhecemos sequer os movimentos
que ocorrem em nosso mundo interno, ou seja, como reagiremos diante das
situações que se apresentem, embora as tenhamos vivido milhares de vezes. Isso
ocorre nas relações com esposa, filhos, amigos mais próximos com os quais
convivemos, dependendo do estado mental,
dos acontecimentos diários, a reação será diversa. Tal inconsciência nos leva a
cometer os maiores desatinos, machucamos
física e psicologicamente quem mais gostamos, provocamos tragédias, destruímos a vida própria e do semelhante. Reclamamos
tanto que gostaríamos de ter um pouco de paz e sossego, mas não sabemos cultivar os imprescindíveis elementos para
viver o que desejamos. Por isso, é comum
reclamar das consequências, dos
sofrimentos, das dores, do vazio, do cansaço psicológico que suga todas as
nossas forças. É que, na verdade, são os
acontecimentos que nos conduzem e não nós que os conduzimos. Tivéssemos o
domínio de todos os elementos que interferem
nos repetidos aspectos do que vivemos diariamente, saberíamos,
exatamente, qual pedra do tabuleiro deve
ser mexida e para onde ela deve ser conduzida. A ciência a respeito, levaria, na repetição de acontecimentos as
mesmas ações, reações, resultados. Governar a própria vida é ser possuidor de
todos os movimentos que interferem em cada fato, não esquecendo nenhum detalhe,
seja do mundo interno ou externo, isso é
ter consciência da vida.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Verdades que viram mentiras...
Durante a jornada humana na
terra, muitos foram os conhecimentos adquiridos e que conduziram seres a
realizações estupendas, nos vários campos da vida. No entanto, mentes egoístas,
por ter compreendido um fragmento das
forças que foram responsáveis pelo êxito alheio, aproveitando-se da ignorância humana,
desvirtuam seu valor, passando a
explorar, com fins dissimulados, mas
que objetivam, apenas o ter e o poder. Inúmeras são estas verdades que se
transformam em mentira na boca dos exploradores da fé e ignorância alheias. A
fim de provocar a reflexão dos leitores, citarei apenas algumas, comuns, e que, certamente já fizeram, de alguma forma,
parte de nossas vidas, vejamos: “Lei
da atração, basta desejar que o objeto do desejo será conquistado”, “tudo é
possível aquele que acredita”, “quem
espera sempre alcança”, e tantas outras. Inegável que, este perfeito mecanismo que vivemos é regido
por leis universais, as quais, são as responsáveis por manter o equilíbrio e
conduzir a evolução humana. Uma destas leis é a lei da atração, segundo a qual,
em nossa órbita pessoal são atraídos os átomos por afinidade. No entanto, isso
não significa que basta desejar que a conquista virá. Outras leis de idêntica
hierarquia governam todos os movimentos,
assim, a lei do merecimento, causa e efeito, correspondência, fazem com
que cada um colha o resultado de seus cultivos independentemente do
conhecimento ou da ignorância á cerca delas. Por óbvio, as leis não seriam injustas a ponto de exigir apenas que
acreditemos em algo para que o desejado seja alcançado. Este mecanismo
perfeito, exige, esforço, empenho, conhecimentos que permitam á qualquer um conquistar seus
objetivos desde que se proponha a cultivar tudo o que for necessário para tanto.
Obviamente o “crer”, jamais será capaz
de oferecer àquele que não se capacita, qualifica, empenha esforços no
melhoramento pessoal, a conquista do Iate, da Ferrari, das tão sonhadas
viagens, ou a te de uma vida econômica folgada. De nada resolve esperar
passivamente que os sonhos se realizem. O que nos conduz rumo ás conquistas são
o conjunto de valores, dentre eles, destacam-se, a vontade, o empenho, a constância, e a paciência inteligente,
ciente de quanto maior for o objeto do desejo maior será o sacrifício para a
conquista, consciente de que não é um
detalhe que proporciona o resultado e sim o conjunto de ações acertadas.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
A viagem
Embora o escasso
conhecimento, possível intuir, que a atual viagem individual, já percorreu longos
trajetos, sem que a consciência consiga, neste percurso, aproveitar o conhecimento adquirido
anteriormente. Também possível intuir que outras se sucederão e terão uma íntima e
direta ligação com tudo o que formos capazes de cultivar, observar,
compreender, sentir e viver neste
interregno. Ou seja, cada um de nós é um
veículo que transporta uma preciosidade
sendo responsável por conduzi-la até os mais elevados graus de evolução
humana, ou até, entregá-la em total decomposição em virtude das ações e
omissões praticadas na viagem e que, ao invés embeleza-la e enriquecê-la com
conhecimentos transcendentes, foi
utilizada para o mal, assim entendido todo pensamento, sentimento, palavra,
ação ou omissão que objetivou causar sofrimento ao semelhante. Não importa o
tempo de duração da viagem e sim o que cada um faz durante o percurso. Muitos
passam o percurso reclamando do calor, do frio, do trânsito, das curvas da
estrada, dos obstáculos encontrados, dos demais seres que de uma forma ou outra fazem parte do trajeto individual.
Outros procuram, a cada dia, acordar agradecendo a oportunidade de viajar mais
um dia, e, na noite anterior preparam-se para desfrutar de tudo o que será
oferecido no dia seguinte, seja de bom ou ruim, pois tudo é motivo de
aprendizado. Na verdade a viagem contém um único objetivo, recolher o máximo de
elementos, valores que façam enriquecer a preciosidade que carregamos, a fim de
entregá-la melhor do que recebemos no início dela. No entanto, pouco ou nada
sabemos desse verdadeiro objetivo, e, desaproveitamos o percurso com
futilidades, egoísmos, rancores, acreditando que valemos o poder ou o
patrimônio que conseguimos amontoar. Por conta disso não temos tempo para
observar e compreender os inúmeros movimentos que ocorrem em nossa mente, na do
semelhante, na natureza os quais são os únicos capazes de nos ensinar como
conduzir o veículo. E, por conta disso, a cada dia, sentimos o frio e o vazio provocado pela
inconsciência do vivido, e, certamente,
chegaremos ao final constatando que se tivéssemos a oportunidade de
começar de novo tudo seria diferente.
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