quinta-feira, 26 de julho de 2012

Causas de tantas angustias


Se prestarmos atenção  nas horas do dia,  no tempo que permanecemos acordados, empenhados nos  inúmeros afazeres diários, veremos que, muitos são os incômodos que tiram a paz interna e nos fazem sofrer. Aliás, existem incômodos que nos acompanham por dias, ás vezes semanas, meses,  e alguns até são responsáveis pela infelicidade de toda uma vida. Normalmente,  as causas de tanto sofrimento são originárias de manifestações, palavras, ações ou omissões alheias. É comum associar referidos transtornos á personalidade forte, a injustiça do comportamento  do outro  que atingiu precioso bem, valor que supostamente possuímos. No entanto, em que pese a imputação, responsabilização de terceiro pelo sofrimento pessoal, cumpre esclarecer que as razões, ao contrário do que se imagina, encontram-se escondidas nos recônditos rincões da alma humana.  As reações do temperamento, o molestar-se  nascem, crescem, são regados, alimentados e nutridos por deficiências caractereológicas. Ou seja, são os próprios defeitos os responsáveis por tantas angústias que, poderiam e podem ser evitadas, basta conhecer, debilitar e até eliminá-los. O mais comum de todos os defeitos, responsáveis por tantos incômodos, é a vaidade, a qual,   sob o fundamento da “suposta”  proteção  de “supostos” valores pessoais feridos, faz o interno do ser reagir compelindo-o a experimentar amargas sensações. Além dela, o amor próprio, o rancor, o egoísmo,  teimosia, formam um “kit” de defeitos do caráter que se unem para, supostamente defender a “honra” ferida. Alimentados, pela falsa humildade, pelo exagero, vão se acumulando pensamentos afins  aumentando, insuflados pela imaginação a “suposta” gravidade da ofensa. Referidos defeitos impedem o ser de compreender a realidade fazendo-o viver num mundo de angústias e amarguras como se a causa de seus incômodos,  lhe impedissem de ser feliz.   São tão contundentes os argumentos internos que não percebe o ser, que seus valores, virtudes não foram, não podem e jamais serão atingidos por um isolado julgamento, manifestação alheia. A consciência do correto proceder, do dever cumprido, são pilares sustentadores da harmonia interna, e, portanto, jamais serão abalados por interferência alheia.                             

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Todo erro tem seu preço





 

Por conta da ignorância humana á cerca da atuação das leis que regem este magnífico sistema chamados cosmos, foram criados artifícios para justificar os erros cometidos ao longo da vida. A mais comum das justificativas é “errar é humano”,  e, por conta disso, multiplica-se a indústria que vende os “perdões” pelas falhas cometidas. Como dito, tal comportamento somente subsiste ante a falta de capacidade do homem de refletir sobre o absurdo adotado,  restando inconcebível que pudesse um sistema perfeito tolerar, alimentar os erros premiando-os com o perdão. Tal disparate emerge de clareza solar  em todos os processos da criação, externados através das leis onde  tudo acontece na mais absoluta harmonia,  e, por conta disso, qualquer atuação fora do contexto sofrerá,  inevitavelmente,  os influxos  certeiros, inexoráveis delas.  A fim de melhor ilustrar o contexto, basta analisar e refletir sobre as leis humanas, as quais são um débil reflexo das regras universais,  forma “copiada” pelos homens para  regular  a convivência, exatamente por conta do desconhecimento daquelas que emanam da mente universal. Através das leis humanas, incessantemente,  vem procurando o homem corrigir, ajustar regras de convivência, especificamente a fim de evitar, corrigir, sancionar  atuações contrárias ao “bem comum”. Referidas regras produzirão seus efeitos independentemente do seu conhecimento, ou seja, assim que é publicada a lei, presume-se  de ciência pública. Deste modo, de nada adianta, uma vez infringida a lei,  alegar ignorância, tampouco pedir perdão,  as consequências são inexoráveis. Assim também ocorre,  com a infringência ás leis da criação, onde cada erro implica no pagamento de um preço, sanção, nenhum efeito, importância possuindo o fato de pedir perdão. A beleza do perdão aproveita apenas àquele que foi vítima do erro  e que, devido a grandeza de seus valores, dispõe-se a resignar-se. Por outro lado, o responsável pelo erro, obrigatoriamente,  pagará o preço de sua infringência. Portanto  o caminho da evolução implica em evitar os erros e, por outro lado, ajustar a conduta com atitudes de grandeza que sirvam para pagar os débitos antes contraídos.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Enganar-se ou ser enganado?




 

É comum a constatação  dos enganos, sejam na própria vida ou do semelhante. No entanto, mesmo com as mais eloquentes demonstrações da simplicidade da situação que levou ao engano, tais acontecimentos, incessantemente,  teimam em ocorrer. Inúmeras são as formas, meios, consequências, desde as mais leves,  até àquelas que provocam graves consequências.  São comuns as vítimas do bilhete premiado. Ora, como é possível um ser humano com o mínimo de discernimento acreditar que alguém que esteja de posse de um bilhete premiado,  repassará a um estranho a chave do sua conquista econômica? Como é possível que seres acreditem que outro de posse de moeda (dinheiro) trocará  tais notas por 1\3 delas?  Tais enganos, não ocorrem somente no mundo econômico, são comuns em todos os aspectos da vida. Em que pese a fácil constatação do equivoco ao senso comum,  o enganado,  iludido por seus próprios pensamentos prefere não ver a realidade. O  ser humano ama  elogios de sua beleza, inteligência, capacidade, qualidades. Por tais razões, aliadas as atuações da vaidade, do amor próprio, resta aberto o caminho para o engano. O conselho, orientação do profissional, amigo, familiar que, sinceramente manifesta sua opinião, não tem valor, prefere o ser acreditar naquilo que gostaria que fosse a verdade. Cientes disso, multiplicam-se,  as indústrias dos enganos, daqueles que se especializam em dizer àquilo que o outro quer ouvir e, por consequência obter vantagem. O ser  humano é propenso ao engano,   e,  turvado pela falsa humildade, simula analisar os fatos com a luz do conhecimento.  No entanto,  a avaliação da situação é feita á partir dos pensamentos afins que povoam sua mente, ou seja, daquilo que gostaria que fosse verdade. Passado o tempo, a realidade irá se pronunciar produzindo as amargas sensações da decepção,  depois atribuídas a má sorte, a inveja e outros atributos sempre imputados á terceiros.  Portanto enganar-se é uma decisão própria que pode e deve ser evitada desde que se disponha o ser a julgar os fatos com a luz do saber e, para tanto é preciso, inicialmente,  querer descobrir a verdade.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Energias da vida


 
Se observarmos  o grau de debilitamento das energias pessoais, perceberemos, claramente,  quais são os fatores que mais sugam nossas forças. Em que pese a importância da força física, não são os desgastes decorrentes do uso dessa força  que mais nos debilitam. Ao contrário, a atividade física é fonte geradora de energias. Por outro lado, os acontecimentos e abalam nosso  mundo interno, que ferem nossos pensamentos e sentimentos são os maiores devoradores de energias. É comum acordar cheios de energias e logo no primeiro embate com outra psicologia perder toda força restando prejudicadas as demais atividades programadas. Por outro lado, existem acontecimentos que nos enchem de vigor, de ânimo, nos impulsionando, promovendo agradáveis sensações internas. Dominar ou ao menos ter algum conhecimento sobre essas energias é fator crucial para um bom aproveitamento do tempo, do dia e da própria vida. Penso que a grande usina geradora de energias é a própria criação,  é dela que o homem extraí todas as formas de força que movem as inúmeras matrizes consumidoras. Por outro lado o ser humano, parte desta criação, possui idêntica prerrogativa, de gerar energias das quais necessita para viver. A quantidade e capacidade de geração desta energia,  depende,  do grau de domínio, conhecimento de suas próprias engrenagens. Quanto maior for o domínio do seu próprio mundo maior será a economia,  menor desperdício e maior será a capacidade de gera-la. Esse conhecimento, permite, possibilita, inclusive, conectar o mundo interno com a energia cósmica ou universal, recarregando as baterias. Não é a toa, que nos amontoamos, mesmo inconscientemente, ás margens dos rios, dos mares, buscando contato com a natureza, com o sol, terra, ár, água. Esses elementos energéticos detém a capacidade de conectar-se ao mundo interno, impulsionando e recarregando. No entanto é preciso aprender a cuidar dela, não desperdiça-la, evitar os desgastes psicológicos, oriundos, geralmente das próprias deficiências, (impaciência, intolerância, vaidade, amor próprio).  Além disso, procurar, a cada instante,  ter sempre presente a grande força energética que nos rodeia, ser grato a ela,  recordar que ela é a vida em essência que dela procedemos e a ela voltaremos.