Se prestarmos atenção nas horas do dia, no tempo que permanecemos acordados,
empenhados nos inúmeros afazeres
diários, veremos que, muitos são os incômodos que tiram a paz interna e nos
fazem sofrer. Aliás, existem incômodos que nos acompanham por dias, ás vezes
semanas, meses, e alguns até são
responsáveis pela infelicidade de toda uma vida. Normalmente, as causas de tanto sofrimento são originárias
de manifestações, palavras, ações ou omissões alheias. É comum associar referidos
transtornos á personalidade forte, a injustiça do comportamento do outro que atingiu precioso bem, valor que
supostamente possuímos. No entanto, em que pese a imputação, responsabilização
de terceiro pelo sofrimento pessoal, cumpre esclarecer que as razões, ao
contrário do que se imagina, encontram-se escondidas nos recônditos rincões da
alma humana. As reações do temperamento,
o molestar-se nascem, crescem, são
regados, alimentados e nutridos por deficiências caractereológicas. Ou seja,
são os próprios defeitos os responsáveis por tantas angústias que, poderiam e
podem ser evitadas, basta conhecer, debilitar e até eliminá-los. O mais comum
de todos os defeitos, responsáveis por tantos incômodos, é a vaidade, a
qual, sob o fundamento da “suposta” proteção
de “supostos” valores pessoais feridos, faz o interno do ser reagir
compelindo-o a experimentar amargas sensações. Além dela, o amor próprio, o
rancor, o egoísmo, teimosia, formam um
“kit” de defeitos do caráter que se unem para, supostamente defender a “honra”
ferida. Alimentados, pela falsa humildade, pelo exagero, vão se acumulando
pensamentos afins aumentando, insuflados
pela imaginação a “suposta” gravidade da ofensa. Referidos defeitos impedem o ser
de compreender a realidade fazendo-o viver num mundo de angústias e amarguras
como se a causa de seus incômodos, lhe
impedissem de ser feliz. São tão contundentes os argumentos internos
que não percebe o ser, que seus valores, virtudes não foram, não podem e jamais
serão atingidos por um isolado julgamento, manifestação alheia. A consciência
do correto proceder, do dever cumprido, são pilares sustentadores da harmonia
interna, e, portanto, jamais serão abalados por interferência alheia.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Todo erro tem seu preço
Por conta da ignorância humana á
cerca da atuação das leis que regem este magnífico sistema chamados cosmos,
foram criados artifícios para justificar os erros cometidos ao longo da vida. A
mais comum das justificativas é “errar é humano”, e, por conta disso, multiplica-se a indústria
que vende os “perdões” pelas falhas cometidas. Como dito, tal comportamento
somente subsiste ante a falta de capacidade do homem de refletir sobre o
absurdo adotado, restando inconcebível
que pudesse um sistema perfeito tolerar, alimentar os erros premiando-os com o
perdão. Tal disparate emerge de clareza solar
em todos os processos da criação, externados através das leis onde tudo acontece na mais absoluta harmonia, e, por conta disso, qualquer atuação fora do
contexto sofrerá, inevitavelmente, os influxos
certeiros, inexoráveis delas. A
fim de melhor ilustrar o contexto, basta analisar e refletir sobre as leis
humanas, as quais são um débil reflexo das regras universais, forma “copiada” pelos homens para regular
a convivência, exatamente por conta do desconhecimento daquelas que
emanam da mente universal. Através das leis humanas, incessantemente, vem procurando o homem corrigir, ajustar
regras de convivência, especificamente a fim de evitar, corrigir,
sancionar atuações contrárias ao “bem
comum”. Referidas regras produzirão seus efeitos independentemente do seu
conhecimento, ou seja, assim que é publicada a lei, presume-se de ciência pública. Deste modo, de nada
adianta, uma vez infringida a lei, alegar ignorância, tampouco pedir perdão, as consequências são inexoráveis. Assim também
ocorre, com a infringência ás leis da
criação, onde cada erro implica no pagamento de um preço, sanção, nenhum
efeito, importância possuindo o fato de pedir perdão. A beleza do perdão
aproveita apenas àquele que foi vítima do erro e que, devido a grandeza de seus valores, dispõe-se
a resignar-se. Por outro lado, o responsável pelo erro, obrigatoriamente, pagará o preço de sua infringência.
Portanto o caminho da evolução implica
em evitar os erros e, por outro lado, ajustar a conduta com atitudes de
grandeza que sirvam para pagar os débitos antes contraídos.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Enganar-se ou ser enganado?
É comum a constatação dos enganos, sejam na própria vida ou do
semelhante. No entanto, mesmo com as mais eloquentes demonstrações da
simplicidade da situação que levou ao engano, tais acontecimentos,
incessantemente, teimam em ocorrer.
Inúmeras são as formas, meios, consequências, desde as mais leves, até àquelas que provocam graves
consequências. São comuns as vítimas do
bilhete premiado. Ora, como é possível um ser humano com o mínimo de
discernimento acreditar que alguém que esteja de posse de um bilhete
premiado, repassará a um estranho a
chave do sua conquista econômica? Como é possível que seres acreditem que outro
de posse de moeda (dinheiro) trocará
tais notas por 1\3 delas? Tais
enganos, não ocorrem somente no mundo econômico, são comuns em todos os
aspectos da vida. Em que pese a fácil constatação do equivoco ao senso
comum, o enganado, iludido por seus próprios pensamentos prefere
não ver a realidade. O ser humano
ama elogios de sua beleza, inteligência,
capacidade, qualidades. Por tais razões, aliadas as atuações da vaidade, do
amor próprio, resta aberto o caminho para o engano. O conselho, orientação do
profissional, amigo, familiar que, sinceramente manifesta sua opinião, não tem
valor, prefere o ser acreditar naquilo que gostaria que fosse a verdade. Cientes
disso, multiplicam-se, as indústrias dos
enganos, daqueles que se especializam em dizer àquilo que o outro quer ouvir e,
por consequência obter vantagem. O ser humano é propenso ao engano, e,
turvado pela falsa humildade, simula analisar os fatos com a luz do
conhecimento. No entanto, a avaliação da situação é feita á partir dos
pensamentos afins que povoam sua mente, ou seja, daquilo que gostaria que fosse
verdade. Passado o tempo, a realidade irá se pronunciar produzindo as amargas
sensações da decepção, depois atribuídas
a má sorte, a inveja e outros atributos sempre imputados á terceiros. Portanto enganar-se é uma decisão própria que
pode e deve ser evitada desde que se disponha o ser a julgar os fatos com a luz
do saber e, para tanto é preciso, inicialmente, querer descobrir a verdade.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Energias da vida
Se observarmos o grau de debilitamento das energias
pessoais, perceberemos, claramente, quais são os fatores que mais sugam nossas
forças. Em que pese a importância da força física, não são os desgastes
decorrentes do uso dessa força que mais
nos debilitam. Ao contrário, a atividade física é fonte geradora de energias. Por
outro lado, os acontecimentos e abalam nosso
mundo interno, que ferem nossos pensamentos e sentimentos são os maiores
devoradores de energias. É comum acordar cheios de energias e logo no primeiro
embate com outra psicologia perder toda força restando prejudicadas as demais
atividades programadas. Por outro lado, existem acontecimentos que nos enchem
de vigor, de ânimo, nos impulsionando, promovendo agradáveis sensações
internas. Dominar ou ao menos ter algum conhecimento sobre essas energias é
fator crucial para um bom aproveitamento do tempo, do dia e da própria vida.
Penso que a grande usina geradora de energias é a própria criação, é dela que o homem extraí todas as formas de
força que movem as inúmeras matrizes consumidoras. Por outro lado o ser humano,
parte desta criação, possui idêntica prerrogativa, de gerar energias das quais
necessita para viver. A quantidade e capacidade de geração desta energia, depende,
do grau de domínio, conhecimento de suas próprias engrenagens. Quanto
maior for o domínio do seu próprio mundo maior será a economia, menor desperdício e maior será a capacidade de
gera-la. Esse conhecimento, permite, possibilita, inclusive, conectar o mundo
interno com a energia cósmica ou universal, recarregando as baterias. Não é a
toa, que nos amontoamos, mesmo inconscientemente, ás margens dos rios, dos
mares, buscando contato com a natureza, com o sol, terra, ár, água. Esses
elementos energéticos detém a capacidade de conectar-se ao mundo interno,
impulsionando e recarregando. No entanto é preciso aprender a cuidar dela, não
desperdiça-la, evitar os desgastes psicológicos, oriundos, geralmente das
próprias deficiências, (impaciência, intolerância, vaidade, amor próprio). Além disso, procurar, a cada instante, ter sempre presente a grande força energética
que nos rodeia, ser grato a ela,
recordar que ela é a vida em essência que dela procedemos e a ela
voltaremos.
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