terça-feira, 31 de maio de 2011

Coração, centro regulador das energias internas

Em que pese o equivocado conceito masculino de que a sensibilidade e ou os sentimentos são atributos da natureza feminina,  penso que,  não existe ser humano que não mantenha em sua vida recordações,  registros sublimes de momentos em que o coração presidiu sua vida. Inconscientemente, buscam os seres fazer o “sentir” participar da vida,e,  quando conseguem,   desfrutam, nestes instantes,  de gratas satisfações e regozijo, embora a mente não tenha, muitas vezes, capacidade de compreender as sensações experimentadas.  Sabendo que somos formados pelos sistemas  mental, sensível e instintivo ,  que, o sistema mental tem sua sede na mente, enquanto o sensível reside no coração, difícil é,  perceber a atuação da sensibilidade, embora,  a todo instante,  buscamos sentir. Porque é tão difícil sentir? Porque, mesmo diante do esforço mental, ao nos deparar com belos momentos o coração não vibra? Porque nos sentimos em outro mundo quando a sensibilidade, os sentimentos atuam em nossas vidas? Compreendo que, ao contrário da mente, que dissimula, representa,  permite ao ser enganar-se e, inclusive, transmitir aos outros, valores, atributos que não possui, a sensibilidade, somente atua, em sua mais intima pureza, depende de consagração, da ausência de tudo que  é inferior, dos defeitos, do rancor, da soberba, do amor próprio, da vaidade etc.  Se recordarmos de algum momento em que sentimos a atuação desta outra parte de nossa constituição, e ou, se percebermos a sua atuação, constataremos que, no instante, nada, nenhuma interferência contaminava a consagração intima, pura, sublime, em elevados estados de consciência. Penso que,  exemplo disso,  é o sentir da mãe, no momento do nascimento de um filho, dos pais, ao presenciar os triunfos dos filhos em aspectos que demonstram seus valores, dos enamorados, que vêem no outro, apenas virtudes,  ou,  ao assistir àquele filme que toca lá no fundo. Veremos, que, em todos estes instantes, não participa do ser,  nenhum defeito, nenhuma crítica, inexiste soberba, vaidade, amor próprio, ao contrário, o ser, presidido pela humildade, se coloca num estado superior de consciência, e, por isso, o coração vibra. É desta vibração que dependemos para ser feliz,  para regular a vida psíquica, para perceber e sentir que estamos vivos, que possuímos valores, sentimentos, que nos diferenciamos dos animais que nada sentem, e, nestes instantes nos tornamos mais humanos nos aproximando do criador. No entanto é preciso recordar que precisamos criar dentro de nós mesmos as condições para que o coração vibre, e, nutridos por atributos morais, éticos e humanísticos de índole superior, regulamos melhor a vida e nos sentimos mais felizes.

domingo, 29 de maio de 2011

A arte de ensinar e de aprender

Por característica,  vivemos querendo ensinar, transmitir aos outros “supostos” conhecimentos que entendemos possuir. Tal comprovação pode ser efetuada através da observação de qualquer ser humano,  por mais ignorante que seja, ou até pelas crianças, que desde o momento que conseguem se expressar, pretendem  “ensinar” aos outros sobre suas “grandes” descobertas. Automaticamente, em qualquer diálogo, oportunidade de convivência,  o objetivo sempre, é demonstrar conhecimentos, possuir informações externando aos demais o “suposto” conteúdo. Tal característica humana tem sido acentuada ao longo dos tempos, acirrando a competição pela demonstração, exteriorização de “suposta” sabedoria,  tornando-se instrumento para insuflar a personalidade. Concomitantemente o ser tem se afastado do mundo interno pra viver no externo, tem perdido a grande, a maior e mais importante oportunidade da convivência que é a de aprender, de ouvir, de refletir sobre as condutas, os comportamentos, as formas de vida, os defeitos e as virtudes do semelhante. Deveria o ser, ao invés de pretender sempre ensinar, estar sempre disposto a aprender, aproveitar todos os instantes para adquirir conhecimentos, para solidificar, comprovar o que possui, modificar, acrescentar tantos aspectos que precisam ser trabalhados.  O grande mal é pretender ensinar o que não se sabe. Tal característica também é comum, facilmente comprovada em qualquer contato com os demais,  e, especialmente diagnosticada na área de domínio profissional. Aliás, o dito popular bem explica o referido “de médico de advogado e de louco todo mundo tem um pouco”. Certamente qualquer profissional não terá dificuldade em associar inúmeros acontecimentos de sua vida onde o leigo pretendeu impor seu “pseudo” conhecimento.  É preciso lembrar que só se pode dar o que se tem, e que àquilo que não possuímos pode ser buscado, aprendido, compreendido e incorporado a vida desde que me proponho a aprender. O grande, o mais importante é aproveitar os momentos para aprender, para agregar e só depois pretender ensinar. Por outro lado é preciso saber ensinar,  escolher o momento, a  forma,  o lugar,  os termos, nunca para ferir e sempre para melhorar. Outra coisa é quando se consegue, transmitir o conhecimento com a participação do coração, com “brilho nos olhos”, com diz uma campanha publicitária, aí então se abrem as portas do entendimento, o mundo interno tanto de quem ensina quanto de quem aprende se unem  e o saber não é motivo de soberba,  é o compartilhar da vida, dividir, somar. Quem não lembra do  aprendido quando quem ensinou o fez com humildade, com simplicidade com o coração vibrando de alegria por poder ajudar? Essa é a verdadeira forma de ensinar, tendo em conta que o primeiro a aprender é o próprio ser, pois cada oportunidade é única e fornecerá elementos para melhorar, e depois, recordando que somente pode dar o que de fato possui.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ser feliz é saber o que se quer

                                                                  
Vivemos,  incessantemente,  buscando a felicidade, queremos ser felizes embora não sabemos como encontrá-la,  tampouco  se é um lugar, um estado psicológico, um estilo de vida. Vivemos instantes de alegria que logo desaparecem, prevalecendo em nossos dias as turbulências mentais oriundas de milhares de pensamentos, normalmente,  relacionados com as atividades profissionais  ou com a vida de relacionamento. Como e o que fazer para ser feliz? Penso que tudo começa com a formação de um conceito de vida. O que é viver? O que pretendo fazer, conquistar, ser,  durante esse percurso de tempo? Se consigo,  conceituar o que é a vida, ou, especialmente o que quero que seja a minha vida, começo a desvendar uma grande chave da felicidade. Ciente do que se quer na vida, começa a construção, a atenção, o cultivo nos instantes de tempo vividos,  aos aspectos, elementos,  que se coadunam com àquilo que foi concebido como importante. Assim agindo, começo a deixar de lado, a dar menos importância,  a tantos acontecimentos que me vejo envolvido e que nenhuma relação possui com os objetivos de  vida. Ciente de que problemas, dificuldades, obstáculos fazem parte da caminhada, os recebo, os compreendo, me adapto, e sigo em frente sem deixar de observar, sentir e compreender o que ocorre ao meu redor. Portanto, mesmo com as dificuldades, não deixo de observar a paisagem, de perceber as belezas dispostas no percurso, e, portando,  de desfrutar dessa grande oportunidade  que é viver.  Convicto do que é a vida e do que quero fazer dela,  passo a ser mais consciente, atento, vigilante, oscilo menos, não perco de vista meus objetivos, sou mais paciente e tolerante. A infelicidade é fruto da falta de convicções ou ainda da percepção de que o encaminhamento da vida não está de acordo com àquilo que espero e quero dela. Portanto, se concebo a vida como uma longa caminhada e que a beleza está na capacidade de desfrutar a cada passo, a cada instante,  de todas as oportunidades que a paisagem me oferece, sejam elas boas o más, mas sempre tendo em conta o que consigo agregar para atingir os objetivos almejados, então começo a sentir menos angústias, frustrações distanciando-me da amargura e aproximando-me da felicidade. Por fim,  cumpre recordar,  que a felicidade só é duradoura quando a consciência aprova tudo o que está sendo realizado,  onde o cultivo e as realizações objetivam construir um ser melhor,  o maior, senão o único propósito dessa grande oportunidade que é viver.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Elo de ligação com o criador

Há poucos dias, escrevi um texto propondo reflexões sobre quem somos. Recebi de uma leitora resposta em forma de música, a qual, afirmava que somos filhos de Deus. Não tenho a menor dúvida de que se existe a criação, da qual  fizemos parte, necessariamente,  terá que haver um criador. No entanto, a grande dificuldade é conhecer o criador, saber que ele existe, o que é muito diferente de acreditar, especialmente,  quando tal constatação depende de opiniões, ou inculcações de terceiros, cujas condutas, normalmente,  distam muito do que se imagina ser a perfeição Divina. Ocorre que, não é possível conhecer Deus se não conhece o ser sua própria constituição. Aceitamos que somos constituídos a imagem e semelhança de Deus,  e que,  possuímos um elo de ligação que nos une, e que é através desse elo que é possível estabelecer relações, conhecer, sentir, comprovar da sua existência. Em que pese os sistemas que dispomos,  (mental e sensível),  os quais nos permitem,  nos conhecermos, entender do funcionamento de nossos mecanismos,  e, através dessa compreensão conhecer Deus, pretendemos, devido a propensão ao fácil,  ao crer, as errôneas imposições instituídas ao longo da existência,  fazer o sentido inverso, ou seja, conceituar Deus sem conhecer o próprio mundo interno. Como dito, não é possível conhecer Deus, saber de Deus, se não conhece o ser quem é, se não conhece qual a ligação que Ele estabeleceu para nos comunicarmos,  restando infrutífera qualquer tentativa de qualificá-lo, percebê-lo, senti-lo. Os sistemas, mental e sensível, responsáveis pela nossa inteligência, pela capacidade de nos desenvolvermos, evoluirmos, estabelecer relações, etc, são os mecanismos colocados a nossa disposição para investigarmos, descobrirmos, comprovarmos por nós mesmos,  todas as maravilhas da criação, nada, nenhum aspecto ou elemento está vedado a compreensão humana. Do uso dessas faculdades, seu enriquecimento através da ciência de si mesmo,  estudando e comprovando tudo o que se vive será possível nos conhecermos, saber de nossos defeitos e virtudes, perceber dos erros e evitá-los, saber o que é o bem e o que é o mal, e, a partir daí começar a compreender e conhecer Deus. Conforme acima referido, em nossa constituição,  existe um elo de ligação com Deus, cujo contato somente através desse elo se torna possível,  que não se pode terceirizar, que ninguém, jamais,  conseguirá fazer por nós mesmos, já que não é dado ao outro sentir, comprovar,  saber e transferir tais constatações. Esse elo de ligação  é o espírito, do qual pouco ou nada sabemos,  não percebemos, não o identificamos, sendo os sonhos uma das poucas vivências em  que intuímos existir algo além, que mesmo no sono move nossos mecanismos. Portanto se quiser conhecer Deus, comprovar que sou filho dele, devo encontrar, identificar  em mim esse elo que me liga a Ele.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A vida num outro mundo

Desde o momento que passamos a ter alguma consciência  da vida, buscamos ser felizes,  pretendemos que nossos instantes sejam intensos, que vibrem, que nos façam sentir que estamos vivos. No entanto, quanto mais nos instruímos e acreditamos ter evoluído, menos conseguimos fazer com que referidas sensações façam parte da vida. Do que nos afastamos? Como fazer para sentir o coração vibrar e a mente sorrir?  Parece que ao invés de nos tornarmos mais leves,  ficamos pais pesados, como se carregássemos sobre os ombros fardos imensos que não nos permitem voar, serenar, respirar, sorrir. Ao contrário, quanto mais acumulamos conhecimentos e patrimônio, mais amargos, intolerantes,  impacientes,  incompreensivos e infelizes ficamos. Como mudar tal quadro?  O que fazer para reencontrar àquela criança cheia de sonhos, leve e doce? Penso que existe outro mundo, mundo das grandes idéias, onde não há lugar para rancor, para vaidades, para amor próprio. Mundo da humildade, da simplicidade,  da sabedoria universal,  mundo do qual originou-se a vida.  Embora ao nascermos àquele mundo seja o primeiro a nos guiar, a nos infundir vida, a nos dar segurança, aos poucos, dele  nos afastamos, para ingressar, cada vez mais, neste,  das conquistas materiais, onde vigora a lei do mais forte,  “inteligente”,  “esperto”.  Neste mundo,  não há lugar para a humildade, para o afeto, para a doçura,  para a lágrima de alegria, para a inocência, precisamos ser firmes, desconfiados, vigilantes a tantos interesses que nos rodeiam. Construímos a personalidade,  características negativas, ao invés de  cultivar o indivíduo,  íntegro, não suscetível a tantas oscilações temperamentais que nos arremessam para vários cantos momento após momento.  Este mundo é incompatível com a felicidade, nele tudo é fugaz, momentâneo, e desaparecerá sem nada deixar. O outro mundo,  só é acessível quando nos dispomos a deixar de lado as características deste, quando conseguimos retirar da mente  e do coração a  magoa, o rancor, a vaidade, o amor próprio, e nos propomos a pensar em quem somos, o que queremos ser, e, especialmente,  em como pretendemos ser lembrados. Quando conseguimos pensar no futuro da humanidade, nos valores que precisamos cultivar para que nossos filhos e nossos netos possam viver melhor e mais felizes, aí sim teremos a oportunidade de perceber que existe  outro mundo,  onde a felicidade é duradoura. Quando nos dispusermos a ouvir o silêncio, a ver o sol, a chuva, a cultivar a gratidão por esta grande oportunidade que é viver,  a perceber o oxigênio enchendo os  pulmões de energia e força,  aí começamos a ingressar no outro mundo,  de onde viemos e  prá onde vamos,   voltamos a ser crianças, a ser felizes, a sentir a vida em toda sua plenitude.    

domingo, 22 de maio de 2011

Mundo interno, inteligências desconhecidas


Anteriormente,  já tive a oportunidade de escrever sobre as afirmações correntemente aceitas,  de que utilizamos apenas cerca de dez por cento de nossa capacidade. Em que pese referida constatação, pouco ou quase nada se ensina sobre as razões das limitações, tampouco  onde estariam escondidas as potências não utilizadas, ou de como desfrutá-las. Em que pese isso,  a natureza, os semelhantes, e nós mesmos,  somos, incessantemente brindados com a comprovação dessas outras inteligências, sem,  no entanto, nos darmos conta. Dia desses, fui chamado para atender um cliente em um município vizinho,  o qual, havia sido preso em flagrante por crime de porte ilegal de arma. Lá chegando, me deparei com a esposa do mesmo,  visivelmente abalada,  segurando no colo uma pequena criança junto a delegacia local. Inteirei-me  da situação, fui informado que havia ele sido preso às seis horas da manhã em sua residência e que desde àquele horário estavam naquele ambiente. Diante da impossibilidade de solução naquela repartição, após redigir a competente peça processual, retornei até o foro local, na parte da tarde, onde lá  encontrei a mamãe e sua filha aguardando-me. Após as providências normais,  voltei a conversar, na parte externa do prédio, isso já por volta das quinze horas. Lá,  haviam   pequenas mesas de concreto com banquinhos de idêntico material, onde expliquei  que aguardaríamos a decisão judicial a respeito do pedido de liberdade. Durante todo este tempo, percebi  àquela pequena criança, agitada, embora nenhuma palavra pronunciasse. Então me contou a mãe que ela era portadora de doença  mental rara, que embora com cinco anos, recém havia dado os primeiros passos. Neste momento, a menina que estava no colo da mãe, subiu na mesa, pegou a cópia da petição de liberdade que eu havia  formulado, colocou-a  sob sua cabeça e deitou, assim permanecendo, por bom tempo, imóvel.  Já no final do dia, com a expedição do alvará de soltura a mãe se dirigiu até o presídio para buscar o marido, levando a filha. No dia seguinte, em meu escritório, diante do que havia visto,  perguntei como havia sido o contato da filha com o pai ao que  mãe  contou-me  que a pequena,  desde o instante em que o pai entrou no carro, passou a rir, o tempo todo, até  chegarem em casa. Que inteligência moveu àquela pequena criatura? Que inteligências movem tantos seres portadores de necessidades especiais, que embora não se expressem verbalmente dão grandes lições? Que inteligências movem as crianças que mesmo sem saber falar, demonstram compreender coisas que pensamos que não entendem?   Quem sabe precisemos ser um pouco mais crianças,  falar menos, sentir mais, respirar mais, viver mais.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

cuidar do que se planta para evitar colheitas idesejadas

É comum reclamarmos  dos infortúnios que nos acometem. Independentemente do aspecto da vida afetada com acontecimentos não desejados e não esperados, difícil é,  compreender e ou nos dispormos a avaliar em que ponto ocorreu a falha. Mais difícil ainda é reconhecer que somos responsáveis direta ou indiretamente pela colheita que fizemos. O caminho mais fácil, naturalmente adotado,  é o de responsabilizar os outros pelos fracassos e nos atribuir os louros das vitórias. O certo é que,  todos os acontecimentos tem suas causas, as quais,  podem e devem ser descobertas a fim de evitar erros futuros.  Ao ler a coluna de um respeitável jornalista, perguntava ele, que lhe explicassem por quais razões, crianças inocentes, foram vítimas de uma tragédia. Questionava como é possível que seres que nada fizeram puderam merecer tamanha brutalidade.  Certamente perguntará o leitor,  onde e como ocorreu a plantação e como quem não plantou colheu? Pois é, como em muitos acontecimentos da vida diária, nos julgamos inocentes, injustiçados, perseguidos, traídos etc. Ocorre que,  somos movidos e regulados por leis universais, sofremos as conseqüências dos atos, não só  individuais, mas também  coletivos. Assim, por exemplo, quem reside em um bairro violento,  em um pais turbulento,  quem convive com seres desregrados, truculentos, desequilibrados,  está sujeito a colher os frutos da lei do conjunto. Se olharmos para o cenário internacional, será fácil compreender quantos “inocentes” são afetados por atos violentos cultivados por seus próximos. Assim também pode ocorrer com o pai alcoolizado que conduz o veículo com um filho,  ou ainda que descumpre outras inúmeras regras de convivência. Portanto,  estamos sujeitos a colher frutos não só do que cultivamos, mas, inclusive daqueles que fazem parte do conjunto. No entanto,  como não é possível mudar a humanidade e ou transformar os outros,  devemos atentar para o que cultivamos, evitando que nós mesmos, nossos filhos ou o conjunto que convivemos seja afetado pela plantação inadequada. Nada acontece por acaso, tudo tem causa tudo tem efeito. Inúmeros outros exemplos  podem ser recordados  sempre indicando que a colheita foi fruto do cultivo, nos inúmeros aspectos da vida. É necessário pois, cuidar do que se cultiva, prestar atenção, conhecer, dar ou deixar de dar nutrientes de acordo com  a qualidade da semente. Cultivando bons pensamentos, resultarão bons atos, e idêntica colheita. Sejamos um bom agricultor, que sabe a semente que deve usar, que as cultiva em lugar apropriado com os ingredientes adequados, e,  por conseqüência colherá  bons frutos.   

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quem sou eu?



Penso que,  independentemente da idade física do ser,  uma das buscas mais incessantes é a de descobrir quem somos, especificamente sobre o conhecimento do mundo interno. Instado a responder tal questionamento, busquei em minhas concepções,  identificar o que faz parte do meu interno.  Ao falar do interno, logo pensei no tipo sanguíneo, o qual,  só sei que é “vermelho”. Pensei  depois nos órgãos, fígado, intestino, coração etc, os quais,  embora pouco saiba do funcionamento, sei que os possuo, porque os sinto e a ciência os explica. No entanto, as respostas para o questionamento citado não possuem nenhuma relação com nenhum  desses órgãos, tampouco podem ser respondidas por terceiros, por mais que detenham conhecimentos, pois os segredos do  mundo interno, somente são acessíveis ao próprio indivíduo. Então,  como responder a tão inquietante pergunta? A  resposta é irrefutável, através da investigação iluminada pelo conhecimento, fazendo ciência da própria vida. Ocorre que, embora os inúmeros avanços nos mais variados ramos da ciência, não existe um manual capaz de oportunizar a cada um,  desvendar seus segredos, conhecer suas entranhas, no mais íntimo do pensar e do sentir. Por conta de tal carência, o ser se debate, busca em vários lugares encontrar-se, conhecer-se. No entanto, o faz, normalmente,  pelos meios equivocados, ou seja, procura e ou pretende que os outros respondam tal pergunta,  que terceiros desvendem os mistérios do mundo interno cujos acessos são exclusivos do próprio ser. Por conta de tais equívocos, o maior e único interessado no encontro e conhecimento de si mesmo, continuará refém  dos palpites dos outros, os quais, por mais elementos que possam ter, serão dados á partir das informações que nós mesmos repassamos, já que, como dito,  os segredos do mundo interno não são visíveis.  Acontece, que ao repassar aos outros informações sobre nós mesmos,  o fazemos segundo concepções do que acreditamos ser,  cujos atributos, normalmente,  não representam o ser real e sim o ideal, àquele que gostaríamos que fosse, ou ainda omitindo decisivos aspectos negativos da personalidade. Diante da grandiosidade dos rincões do mundo interno, da profundeza e obscuridade dos mesmos, ninguém,  jamais poderá conhecer-se se não se propor a fazer uma detalhada e decisiva investigação de seu mundo interno. Tal investigação somente se tornará possível quando for iluminada  pelo  farol do conhecimento, da ciência, da ciência de si mesmo.  A descoberta de tal mundo é acessível através da ciência logosófica,  (Ciência da vida),  criada pelo pensador e humanista Carlos Bernardo Gonzalez Pecotche, é possível, portanto saber quem sou.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Olhar um cantinho do mundo e encontrar você...



Ouvindo uma música de um grupo Concordiense  que produz belas melodias,  uma delas, especialmente,  me chamou atenção, refere a letra,  ao cultivo de valores imperecedores, ou seja, àqueles que,  mesmo após  o desaparecimento físico podem ser encontrados.  Vivemos o mundo do material, corremos lutamos, dedicamos todo nosso tempo na conquista de tal objetivo. Diante dessa prática, acreditamos que tudo o que podemos fazer como seres humanos,  é amontoar bens, e que nossa passagem na terra será medida pelo valor econômico de tudo o que conseguirmos construir. Ledo engano, embora úteis e importantes, o registro de nossa viagem por esta dimensão não será avaliado pelo material, e sim pelo imaterial. No caso da canção referida, chama ela atenção para o cultivo de valores que, como pais, possamos legar a nossos filhos, ou seja, conteúdos que possam á partir da morte, ser encontrados na criação e identificados com a vida dos pais. Não são os prédios, os carros, os recursos em bancos, são conceitos de vida, comportamentos, condutas que propiciem uma vida mais feliz, não só para os familiares,  mas, especialmente,  para a humanidade. Encontrar no mundo um ser imaterial, é encontrar suas idéias, seu modo de vida, seus conselhos, seu conteúdo moral.  Muitas vezes me pego refletindo sobre como quero ser lembrado, especialmente pelos meus filhos quando do meu desaparecimento físico, onde e como poderão eles me encontrar? Tenho certeza de que o contato deles comigo somente será possível se tiver a capacidade de  construir durante esta vida física, valores éticos e morais, que possibilitem, depois, a eles encontrá-los, e sentirem que os cultivei, que fizeram parte do meu legado como ser humano. Essa é a melhor das heranças que posso deixar, não só aos meus filhos como também a toda humanidade, construindo um ser melhor, mais justo, mais verdadeiro, mais íntegro, mais digno de ser chamado filho de Deus. Quantos seres especiais, que cultivaram durante  sua vida, verdadeiros valores de ordem moral  podem ser encontrados e identificados nos cantinhos do mundo? Cada um, certamente,  recordará de muitos que deixaram suas marcas no percurso da vida física, cujos sinais são e serão encontrados e identificados por toda existência . Esse é o mundo transcendente, superior, mundo das grandes idéias, onde somente penetram pensamentos e sentimentos de elevada hierarquia,  é o mundo do pensamento universal que guia e conduz a humanidade, é o pensamento divino do qual, como filho do criador,  possuo idênticas possibilidades, depende, exclusivamente,  dos valores que cultivar.   

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pensar na morte para viver a vida

Embora saibamos que nossa vida física pode cessar a qualquer momento, fizemos questão de não pensar nisso, postergamos, nos comportamos como se tal fim estivesse muito distante, e, portanto, deixamos para depois o que deveríamos cultivar todos os dias. Penso que assim nos comportamos devido a consciência que temos das inúmeras falhas que cometemos, reiteradamente,  as quais, caso pensássemos  na morte, teríamos  que evitar, afastar da  vida, enfim, ser melhor. Penso também que o medo da morte decorre, exatamente, da consciência do dever não cumprido,  dos erros oriundos das falhas de caráter, as quais não fazemos o necessário esforço para superá-las.  No entanto se, diariamente,  pensássemos que esse seria o último dia,  como nos conduziríamos? Como  seria o comportamento  comigo mesmo  e com meus semelhantes?  O que faríamos  de diferente? Como veríamos o sol,  a chuva,  a noite, as estrelas, a lua? Perceberíamos, sentiríamos a natureza, “criação”, da qual fazemos parte? E os semelhantes qual seria o comportamento em relação a eles?  Ora,  não tendo nada mais certo na vida do que a morte, parece,  evidente,  que poderia e deveríamos pensar mais nela, não como um fim, mas sim com objetivo de aproveitar, sentir, perceber e viver, verdadeira e intensamente enquanto pudermos desfrutar dessa prerrogativa.  Basta recordar de seres que tiveram um  tranco” da vida, vislumbrando seu fim, das mudanças no modo de vida,  da forma que passaram a perceber, sentir,  e viver. Não precisamos de “trancos”, podemos, a cada dia,  ao acordar, sermos  gratos pelo sol ou pela chuva, e pensar que os instantes que serão vividos ficarão e ou serão os registros da vida.  Assim também podemos pensar que o semelhante com quem convivemos poderá amanhã não mais existir, oportunizando, também um desfrutar mais atento e harmônico.  Normalmente somente percebemos da importância e o valor, tanto do que possuímos quanto dos semelhantes,  á partir do momento que os  perdemos, assim, se diariamente,  recordarmos que podemos perder a oportunidade de conviver, toleraríamos mais, seriamos mais pacientes, atentos, conscientes, adotaríamos condutas que,  quando distantes  sentindo saudades,  nos propomos a fazer, mas logo esquecemos.  Portanto, pensar na morte significar viver e dar a vida o valor que ela merece, ser mais consciente, desfrutar dessa magnífica oportunidade, reclamar menos,   cultivar a gratidão a tudo que possuímos, especialmente ao criador. Cultivar a oração da humildade, dar mais que receber,  perdoar mais que ser perdoado, compreender mais que ser compreendido, tolerar mais que ser tolerado, amar mais que ser amado,  isso nos fará seres melhores, mais agradáveis, e, com certeza muito mais felizes.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Homem moderno, características das cavernas...

Vivemos dizendo que somos modernos, que evoluímos, temos imensa dificuldade em compreender a forma que os antepassados viviam seus valores, costumes, regras, conceitos etc. Analisando a evolução, desde os tempos das cavernas passando pelas sucessivas transformações, fácil perceber, que grandes mudanças ocorreram, essencialmente,  no mundo externo, como por exemplo, conforto, lazer, trabalho,  ciência, saúde etc.  Em que pese decisiva e vertiginosa evolução nos aspectos citados,  internamente, o ser humano, continua carregando inúmeras características do homem das cavernas. O homem das cavernas resolvia suas contendas com o uso da força, na agressividade, predominando, em sua vida a parte instintiva do ser. Certamente,  divergirá   o leitor, assegurando  que não é desse modo  que resolve seus conflitos, que é sensível, amável, educado,  paciente, tolerante etc. Evidentemente que também nos atributos morais ocorreram mudanças, no entanto, muito do bárbaro continuam em nós, basta observar e refletir sobre algumas condutas comuns que não se coadunam com a modernidade, vejamos: No trânsito, como me comporto quando algum veículo se aproxima para ultrapassar, sinalizo e reduzo a velocidade ou acelero o carro para dificultar, emergindo, internamente reações competitivas? Nas faixas de pedestres, respeito, sou paciente,  tolerante, ou estou sempre atrasado e faço de conta que não vejo que alguém pretende atravessar a rua?  Nas inúmeras filas do mundo moderno, respeito e sou paciente ou procuro um jeitinho de “furar”, levar vantagem sobre os outros? Nos congestionamentos ou “barbeiragens”, tenho paciência ou sou agressivo, toco a mão na buzina, reclamo, ameaço? Nos diálogos com os demais, sou compreensivo, paciente, tolerante, ou quero sempre ter razão, dizer a última palavra, impor a minha opinião e vontade, independentemente do tema? Nos esportes, aceito e compreendo as derrotas, os erros dos demais, ou reclamo de tudo, sou agressivo, física e verbalmente? No trabalho, procuro sempre contribuir, orientar, ajudar, com respeito e afeto, ou me aproveito da situação hierárquica para impor minha arrogância, prepotência, amor próprio, vaidade, humilhando e machucando os demais? Na família, estou disposto a ouvir, seja esposa ou filhos, colaboro  com  a harmonia do lar, respeitando, orientando com carinho, contribuindo com as tarefas domésticas ou espero  que todos me compreendam que não me importunem e que obedeçam  minhas ordens? Com os meus pais, sou amoroso, tenho gratidão por tudo o que me propiciaram de bem, atenuando suas falhas, ou vivo discordando, machucando-os, responsabilizando-os pelos meus fracassos? Se quiser ser chamado homem moderno, devo começar por ajustar meus valores morais  compatibilizando-os com a evolução externa.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Valores determinantes na condução da vida

Inegável que, reiteradas vezes nos pegamos,  refletindo sobre as razões que conduzem ao êxito, nas várias empreitadas da vida. O desconhecimento a respeito não nos permite compreender o que nos fez vencer ou perder em algum projeto, bem como, quais os fatores que propiciaram aos outros o fracasso ou o sucesso. Analisando e buscando conhecer um pouco mais destes segredos, procurei saber de meu pai, quais os elementos, a seu entendimento,  são determinantes   para a conquista. Meu pai, como tantos outros, é oriundo de família extremamente carente, cujo genitor veio a falecer quando ele possuía apenas nove anos de idade. Por conta da pobreza, não pode estudar, tendo se alfabetizado já adulto e casado,  dominando apenas operações básicas e de ortografia. Iniciou sua vida conjugal, sem patrimônio algum, trabalhou de empregado rural, cultivou em terras alheias até que conseguiu adquirir uma pequena propriedade rural. Junto com minha mãe, também sem estudos, muito trabalharam,  e,  embora a carência de recursos, estimularam os filhos a estudar. Dos sete filhos quatro, concluíram o  nível superior,  os demais o ensino médio.  Mesmo com os investimentos necessários ao custeio dos estudos, progrediu financeiramente. Avaliando sua vida, um dia o questionei: “pai, no seu entendimento  quais os aspectos que fazem uma pessoa ter sucesso na vida?”, ele pensou um pouco e me respondeu, primeiro a ”vontade”, sem ela nada será possível fazer, depois, a  visão”,  conhecimento, sem o qual os resultados não serão possíveis,  e depois o “amor”,  pois  sem o prazer no que está sendo realizado, o trabalho não será bem feito. Então compreendi,  porque, muitas pessoas, embora sem estudo, conseguem atingir objetivos que muitos, mesmo com  elevado grau de cultura não conseguem.  Sem a energia que emana da vontade o ser logo se debilita, desanima e não avança. Sem o conhecimento do ofício, não saberá o ser por onde e como caminhar, e, portanto, se perderá  no caminho. Por fim,  ao meu ver,  o atributo que faz a diferença na vida de qualquer um,  o “amor”, ou seja, o prazer em realizar, não importa a atividade, fazê-la com alegria. A tarefa feita com amargura, além do sofrimento que causa, jamais terá  a perfeição ou a qualidade do trabalho feito com alegria, o resultado transparecerá aos olhos de qualquer um. Conclui, portanto, que não é  o curso superior que garante as conquistas da vida, que existe uma sabedoria superior,  inata,  não se esquecendo que,  qualquer um,  pode cultivá-la  e chegar a ter o domínio de tais valores se empenhar-se para tanto.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Imaginação, charlatã da mente

Desde a infância, somos estimulados e nos acostumamos a usar, primordialmente, a faculdade da imaginação.  Inconscientemente, nossos pais, avós, e mesmo a cultura vigente,  oferecem inúmeros elementos que nos conduzem a imaginar sobre os mais variados aspectos da vida. Evidentemente que, tratando-se de faculdade da mente, possui ela,  seu valor e importância, no entanto, devido ao excesso de estímulos e do desconhecimento do funcionamento de seu mecanismo, tem servido ela, para provocar muitos sofrimentos. Aprendemos a acreditar em “papai noel, coelho da páscoa, saci pererê, mula sem cabeça,  bruxas, monstros, bicho papão”  e tantas outras criaturas inexistentes,  e que só servem para nos afastar da realidade. Por conta de tal cultura, além do temor que resulta do desconhecido, impedindo o livre raciocínio, nos iludimos, acreditando  que  o encaminhamento da vida pode ser confiado ás mais variadas figuras do mundo imaginário. Se atentarmos para ás 24 horas de vida diária, perceberemos que, retirados os períodos do sono, a maior parte do tempo é utilizada pela faculdade da imaginação que nos leva, instante após instante,  para  vários lugares, os quais, geralmente,  não são reais,  pertencem ao mundo quimérico, impedindo e dificultando o livre exercício das faculdades, nublando o entendimento,  produzindo falsas sensações fugazes de prazer, e muitos momentos de angústias, também irreais. Imaginamos o belo carro, a poderosa mansão, o barco, viagens, os príncipes e as princesas, não nos dando conta que tudo é fruto de merecimento, conhecimento,  do cultivo de atributos que possibilitem a conquista. Nada, nenhuma colheita ocorrerá, sem que o cultivo tenha sido adequado, e, nem mesmo o mais elevado empenho na atração do mundo quimérico, será capaz de tornar real o objeto do desejo. Por conta do uso excessivo e desvirtuado da faculdade, sofremos também, antecipadamente, por inúmeros fatores que “acreditamos”  envolver nossa vida,   sequer nos dando conta do que é real e do que é imaginário, refletindo inclusive nos outros o resultado das divagações que produzimos. Tais “viagens” afetam de tal maneira o ser, que  não lhe permitem ver o que realmente é e possui, seja em atributos éticos, morais, conhecimentos e ou estéticos,  tampouco compreende os acontecimentos que o rodeiam, sempre insuflado pelos excessos, pelos desvios, produzindo conclusões baseadas nos pensamentos imaginários  que governam a mente. È necessário,  pois, encaminhar, educar, orientar a condução da vida pelo mundo da realidade, reservando o uso da imaginação, para a criação  de imagens que atendam  propósitos e objetivos  reais.   

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Destino, construção ou acaso?


Desde o nascimento, e mais precisamente assim que passamos a ter noções de vida,  passamos a nos questionar sobre o destino, ou seja,  como serão os dias vindouros,  o que serei?  Também,  devido aos equívocos conceituais, muito de errado se disse e continua sendo afirmado sobre o  destino,  como por exemplo, “o  futuro a Deus Pertence”. Por conta de tal falsa premissa, deixa o ser de empenhar os necessários esforços no encaminhamento de sua vida, e, posteriormente, reclamará da sorte, sem perceber que é o único responsável pela condução da vida. Nascemos todos com a mesma composição, portanto, com idênticas possibilidades  em todos os âmbitos. No entanto, uns fazem, plantam, conduzem seu destino, e outros  permanecem inertes e seu futuro depende do acaso.  O certo é que, desde os primeiros dias de vida, inicialmente pelos nossos pais, posteriormente pelos professores e demais seres que convivemos, estamos forjando, construindo o nosso futuro, “destino”.  Inconteste que toda colheita exige um cultivo, e, o grande mal é querer colher antes mesmo de plantar, ou ainda, não tendo decorrido o tempo necessário para que o fruto esteja maduro. Devido aos equívocos no conceito, aliado a inconsciência e inconstância,  não percebemos que, o destino vem sendo construído a cada instante vivido, assim, um mau pensamento pode gerar um ato inadequado e mudar decisivamente a vida. Por outro lado, o cultivo da inteligência,  em seus múltiplos aspectos, inevitavelmente conduzirá a um destino promissor. Exemplo disso é a formação profissional, que, desde cedo,  exige e continuará exigindo por longo período, ou por toda vida, empenho, constância, vontade, na aquisição de conhecimentos que encaminharão a vida profissional. Da mesma forma, na condução de qualquer empresa, o adequado cultivo,  pelo tempo necessário,  é fator imprescindível para o êxito. Assim, na família, na vida social, e, muito especialmente na vida individual, “o mundo interno”, tudo depende de cultivo, de cuidados constantes, de atenção,  de conhecimentos. A ignorância  e inconsciência a respeito, são causadoras das amarguras e tristezas,  dos fracassos em todos os âmbitos da vida, os quais, justificamos,  atribuindo a Deus  a responsabilidade. Quanto antes se convencer o ser que é o único responsável pelo seu futuro, que, do seu empenho e constância em todos os âmbitos da vida,  emergirá  seu destino,  muitos sofrimentos  serão evitados, inclusive e, especialmente, a injustiça de atribuir ao outro,  e até a “Deus”, a culpa pelos fracassos.