domingo, 27 de novembro de 2011

Lei da atração



Conforme dito muitas vezes,  o que nos diferencia como seres humanos, é o grau de iluminação, inteligência,  que permite ver e compreender  o funcionamento desse magnífico sistema chamado cosmos. Todo conhecimento já produzido nos milhares de anos de nossa existência, possui uma única fonte de conhecimento, inspiração, que é a própria criação. Os seres mais inteligentes, iluminados, observando os movimentos da natureza, foram produzindo o conhecimento que permitiu todas as descobertas que conhecemos. ”Einstein”, já dizia que,  não era possível imaginar a perfeição do funcionamento de tudo que existe sem um rígido mecanismo de controle, regulação dos acontecimentos cósmicos. Inúmeros outros gênios da humanidade, assim também intuíram, e souberam explorar esse sistema para produzir descobertas magníficas. Esse mecanismo de controle absoluto do cosmos chama-se “leis universais”, são elas que mantém,  o equilíbrio dessa perfeição. Dentro desse arcabouço,  uma das leis que tem sido objeto de muitos estudos é a lei da atração. Com base nessa lei,  incutiram e continuam incutindo a idéia de que basta desejar que o objeto dos sonhos será alcançado. É evidente que ao tratar de um mecanismo perfeito, não permitiria,  ele, que o simples desejo oportunize a conquista. Inúmeras outras leis, como da causa e efeito, correspondência, evolução, adaptação, vão oferecendo ao ser,  aquilo que efetivamente merece de acordo com o cultivo que fez. No entanto, inegável que,  dispondo-se,  a atingir determinado objetivo, empenhando os esforços necessários, pelo tempo exigido, utilizando-se dos meios e recursos adequados, todo mecanismo responderá, e serão atraídos para a órbita do ser  elementos afins.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Iluminando a escuridão



Penso que o maior objetivo a ser alcançado durante o percurso da vida física é o de se constituir em um ser que sirva de exemplo para iluminar o caminho dos demais que virão. Inúmeros são os seres que, devido a luz  (saber), permitiram e continuam permitindo o avanço da espécie nos vários ramos da vida. Iluminar deve ser pois, o propósito da vida. Ser um docente da humanidade implica em nutrir o ser com conhecimentos que lhe permitam transmitir aos demais fragmentos desse saber. Desde o nascimento muitos são os seres que nos vão oferecendo luz (conhecimento), orientando-nos, na difícil caminhada da construção da própria individualidade. Certamente,  as primeiras referências, exemplos,  são dos nossos pais, que, além daquilo que vão nos transmitindo verbalmente, nos impregnam de inúmeros outros valores que deles fazem parte. Depois vem os professores, cuja vida é dedicada á ensinar, transmitir luz na escuridão da ignorância nos vários setores da vida. Além desses, certamente, na vida individual, cada um recordará de tantos que foram  decisivos,  que deixaram suas marcas indeléveis na trajetória. Inegável da grande quantidade de gênios, dos mais variados ramos da ciência, arte,  e, inclusive daqueles que, com sua luz, continuam a nos indicar da importância de buscar saber algo mais sobre a vida, refiro-me ao conhecimento transcendente. Conhecimento transcendente é todo àquele que transcende, ultrapassa, supera o comum, ou seja, àquele que busca explicar quem somos de onde viemos, prá onde vamos, segredos de nossa existência, de Deus. Pensar que depois da morte,  restarão,  exatamente,  estes fragmentos de luz que formos capazes de criar em nós mesmos é oferecer a oportunidade de viver o mais belo dos júbilos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O instante mais importante


Quem sabe um dos grandes erros do ser humano, seja,  acreditar,  que o instante mais importante, àquele que irá lhe proporcionar as mais sublimes e belas sensações de bem estar e de felicidade,  estão reservadas ao futuro. Normalmente, são depositados, confiados,  em acontecimentos vindouros,  as inefáveis sensações de alegria,  o sentir-se pleno, realizado, satisfeito. Quando os filhos são jovens, a felicidade fica postergada ao momento do crescimento deles, do desenvolvimento, da independência, quando então, supomos, poderemos,  cuidar da própria vida, já que pequenos,  precisam eles da dedicação integral.  Na vida profissional, a felicidade fica aguardando o momento da aposentadoria, quando não mais será necessário  o esforço do labor diário. Na vida econômica, fica dependente daquela aquisição material que ainda nos falta, e continuará faltando na medida em que os objetivos vão sendo atingidos. Assim somos nós seres humanos, sempre acreditando que,  agora, neste momento, instante, faltam  decisivos elementos para que a vida seja plena. No entanto, quando os filhos crescem, e ficamos sós, recordamos,  de quanto éramos felizes quando estavam ao nosso lado, sempre, chamando pai, mãe, momentos que não voltarão jamais. Assim também em relação a aposentadoria, quando, serão recordados os grandes desafios, lutas, vitórias e derrotas da ativa, e,  normalmente, sente-se o vazio do ócio, da falta de propósitos, de objetivos. Da mesma forma,  quanto aos avanços no econômico, serão recordados os instantes de dificuldade, de simplicidade, mas cheios de energia, de vigor, de amor. É preciso recordar, sempre, que o instante mais importante é o atual, é este, exclusivamente este,  que nos oportuniza sentir a vida, ser feliz. No entanto é preciso cuidar do ser de hoje para não comprometer o de amanhã. Recordar, sempre, que o fragmento de vida atual é o mais importante, extrair dele o máximo, é impedir que o tempo passe e reste a sensação do vazio de que nada importante foi vivido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O sabor da vida



  • Muitas vezes me pego pensando no sabor da vida, qual é o gosto que ela tem. Vejo, constato que, no meu dia os sabores vão se alterando entre doces, amargos ou azedos. Vejo também que todos os sabores, intensidades, doses são de responsabilidade e cultivo individual. Ou seja, sou eu mesmo quem dito, determino o que vou saborear. Em que pese às noções de responsabilidade, rotineiramente me esqueço, sou vencido por pensamentos ou sentimentos negativos (deficiências) que me conduzem e propiciam estados diversos. É evidente que no mundo globalizado, socializado, familiar que vivemos,  muitos fatores externos acabam interferindo e ou produzindo motivos para que o estado interno seja alterado, ou seja, para que o sabor da vida se modifique. Mesmo assim, o sabor do instante vivido é fruto da decisão individual, do controle do estado psicológico e sensível,  de como são recebidos,  administrados e encarados os  acontecimentos. Prova de que o sabor da vida é responsabilidade individual são os inúmeros seres que conhecemos e convivemos, uns doces, felizes, serenos, amigos, outros amargos, ranzinzas, intolerantes e impacientes ou àqueles azedos que de longe sentimos e percebemos exalando a repugnante fragrância. O mesmo fato, dependendo do sabor é recebido, vivido e interpretado de forma diversa, para o doce, o tombo  é motivo de riso, para o amargo de blasfêmia, a dificuldade para o doce é motivo de aprendizado, superação, para o azedo de reclamação, o choro de um filho para o doce é motivo de alegria de poder tê-lo ao seu lado, de abraçar, consolar, senti-lo, para o amargo de indignação pela quebra do silêncio. A brisa para o doce é forma de sentir Deus, a vida penetrando nos pulmões, para o amargo de reclamação pelo cabelo que despenteou etc. O sol para o doce é motivo de vida, energia, alegria, para o azedo de rancor pelo seu calor ou luz. Assim também em relação a chuva, a visita de um amigo, a convivência com tantos seres diferentes. Evidente, portanto, que o sabor da vida é responsabilidade individual o doce, o amargo ou o azedo são oriundos do mundo interno do qual é possível ser o único dono.

domingo, 6 de novembro de 2011

Paz, conquista individual


Vivemos, comumente, desejando aos seres que gostamos, “paz, saúde e felicidade”. Inegável da beleza, grandeza dos pensamentos e sentimentos que envolvem referida manifestação,  no entanto, a pretensão não contém a capacidade, o poder de oferecer nenhum dos objetivos perseguidos. É que, todos os objetivos de vida referidos, dependem, primordialmente,  do próprio individuo. O desejo de saúde não será alcançado se não se dispor o ser a cultivar hábitos saudáveis, se não cuidar de sua alimentação, não praticar exercícios físicos, se não cuidar de seus pensamentos e sentimentos, culminando por produzir estados internos amargos, os quais, inevitavelmente,  produzirão efeitos negativos. Da mesma forma,  a felicidade só será alcançada se no mundo interno do próprio ser estiverem bem definidos os objetivos da vida, e, ao mesmo tempo,  as ações estiverem convergido para o almejado. Assim também é em relação a paz, jamais haverá paz no ceio familiar, social, global até que os seres,  individualmente,  não cultivarem em seus mundos internos pensamentos e sentimentos que se coadunem com tal objetivo. Não é possível alcançar paz com guerra, cada ação implica em reação na mesma intensidade e natureza, cada causa produz um efeito, a resposta será proporcional e da mesma índole do que a ação, (leis da causa e efeito, correspondência). Portanto a paz nasce, cresce e se desenvolve dentro de cada individuo, e, deste estado de equilíbrio, serenidade, paciência, tolerância, respeito, surgirá a paz. É preciso pois,  prestar atenção nos pensamentos e sentimentos que possuímos, deles nascerão nossas palavras e atos,  os quais serão responsáveis pelo oásis da paz ou pelos ruídos da guerra. Portanto é preciso assumir,   que somos responsáveis pelo ambiente que desfrutamos, o qual nasce no interno e se estende a todos os lugares que vivemos. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Entendimento, olhos da vida

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Embora a importância dos olhos físicos, aos quais atribuímos, normalmente, o poder de observar, distinguir, julgar, discernir, razonar sobre tudo que nos rodeia, será fácil perceber que, em que pese a inegável importância do sentido, é ele, apenas parte do mecanismo que propicia a interpretação. Muitas vezes já ouvimos falar de que “julgamos com o que possuímos internamente” e que dependendo do estado mental, psicológico e sensível serão as interpretações dos acontecimentos que nos envolvemos. No entanto, poucas vezes,  paramos ou nos dispomos a refletir sobre a verdade referida, mesmo sendo ela de crucial importância. É inegável que o mesmo fato, imagem, acontecimento recebe dos diferentes seres humanos, interpretações e conclusões diversas.  É que,  além dos estados psicológicos e sensíveis diferentes, o capital “conhecimento, saber” também não é igual. Por conta disso, mesmo que imagine o ser,  ter extraído da visão todas as informações necessárias, possíveis e úteis a fim de produzir sua conclusão, apenas parte ínfima do conjunto de elementos que  compõe o fato foram visualizados, ouvidos, sentidos, tateados, olfatados. E, na medida do capital inteligente (entendimento), acumulado ao longo da vida será a precisão  da interpretação. Portanto, a cada acontecimento, visão, é preciso recordar que o veredicto produzido é limitado, impreciso, inconcludente, imperfeito fruto dos limitados conhecimentos acumulados. Os olhos da vida dependem, portanto, da faculdade de entender, a qual está limitada ao grau de desenvolvimento de todos os sentidos, especialmente,  daqueles que transcendem o saber comum.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dizer adeus mais de uma vez




 

Acabo de ler um livro recém lançado de um médico neuro-cientista Fraces, cujo título é “Podemos dizer adeus mais de uma vez”. Referida obra,  oferece inúmeros elementos de vida que merecem e devem ser conhecidos. O autor, médico, cientista, professor universitário, anteriormente,  havia lançado outro livro, denominado “Anticancer”. Ambos os livros tratam de temas diretamente relacionados com sua vida, o primeiro, “Anticancer”, surgiu a partir dos estudos e experiências relacionadas ao câncer, do qual foi vítima. A luta contra a doença, os estudos  e o êxito ofereceram a obra prima para o lançamento livro, com dicas conselhos e orientações. Passados vinte anos, a doença voltou, devastadora,  novamente, o sofrimento foi tema de estudo e do livro a que me referi inicialmente, contando as experiências até pouco antes de sua morte. Além do convite para a leitura das obras, chamou-me atenção o fato de que, embora todo o conhecimento emanado dos estudos, das experiências de vida, a superação do primeiro ataque da doença, permitiram  um relaxamento de todo aprendizado, possivelmente,  uma das razões do retorno da doença. Em que pese a justificativa plausível da necessidade de empenhar todos os esforços para levar ao mundo o seu conhecimento o que lhe impediu de cuidar de si próprio, parece que tal conduta reflete muito do que somos. Na verdade, estabelecemos muitos propósitos, temos belas noções do que nos faz mal, do que nos bem e feliz, mas tendemos a satisfazer o físico, seja na alimentação, nas curiosidades instintivas, nos confortos, comodidade, vícios, vaidades, amor próprio, etc. Mesmo sabendo dos malefícios, desdenhamos, nos enganamos dizendo que nos faz bem, que seria melhor morrer do que não desfrutar dos desejos referidos. No entanto,  a menor brisa a nos indicar alguma doença nos apavoramos, e,  novamente nos propomos a mudar. È preciso pois,  aprender com quem tem muito a ensinar, e se dispõe a oferecer a própria vida como laboratório para a humanidade, recordar, sempre, que podemos morrer amanhã, que precisamos cuidar do hoje.