domingo, 30 de setembro de 2012

O amor e a vida



 

Em que pese á dificuldade corrente em definir a vida, fruto da ausência de estudo, reflexão, compreensão do significado, objetivo desta grande oportunidade, um sentimento tem permitido, mesmo que em poucos momentos,  intuir  o alcance,  profundidade, desta prerrogativa. Mesmo reconhecendo a importância da mente na condução do destino,  inclusive no que pertine  na formação dos próprios valores, sentimentos que depois serão os responsáveis por fazer palpitar e perdurar no interno de cada um os momentos vividos,  é o coração que detém a capacidade  de vincular, manter vivo, registrado indelevelmente  cada instante. Por outro lado é o amor que detém o poder de transformar cada atividade, seja no lazer, trabalho, convivência, em algo único, sublime. È o amor que dá sabor, que permite entregar-se e oferecer o máximo. È o amor que vincula, liga, transforma. O amor equilibra, faz vibrar,  é energia pura. Portanto, sem amor a vida é fria, sem sabor,  com os minutos, horas, dias, meses ou anos passando sem que reste registrado um único instante. É como se não vivêssemos. Por outro lado, amar o trabalho é garantia de profícuo resultado, de alegria numa grande parte do dia. Amar o cônjuge, amigo, pai, filho, irmão amigo é desfrutar de inefáveis momentos, de troca,  de profundas vibrações. Amar a natureza oportuniza compreender a grandeza da criação, sendo grato ao dia, a noite, ao sol, chuva.  Embriagar-se de amor, é embriagar-se de vida, despertando com alegria para mais um dia de trabalho, de  diversão, de convivência, inclusive com seu próprio mundo interno, percebendo que é nele que as lutas são vencidas,  que obstáculos são superados. Portanto é preciso aprender que além da mente somos dotados de um coração que nos foi dado para cimentar, registrar,  internamente, cada momento vivido.  Que este sentimento além de dar sentido á vida, equilibra,  regula a vida psicológica. No entanto, para que o amor se manifeste é preciso permitir,  alimentando seu próprio coração com pensamentos de elevada hierarquia, afastando a vaidade, o amor próprio, o egoísmo e tantos outros defeitos que só fazem nos distanciar dos outros, de nós mesmos e da própria vida.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Lei da herança




 
 
Em que pese a pouca reflexão sobre o tema,  cada vez mais aceito o fato que somos regidos por leis que governam e controlam todo este sistema chamado cosmos. Como ciência, bastaria a cada indivíduo,  se constituir em um cientista da própria vida para comprovar onde está a verdade ou o erro. No entanto, por estarmos muito preocupados com a vida profissional,  com as conquistas do mundo econômico, devido ao engano introduzido por àqueles que se intitulam intermediários de Deus,  não nos dispomos à observar ás inúmeras provas espalhadas pela criação sobre o assunto.  Uma delas, eloquentemente demonstrada,   em  todos os âmbitos da vida é a lei de herança. Não por acaso, como ocorre com as demais,   por analogia, criou o homem lei específica que rege os destinos do patrimônio material e até moral dos indivíduos.  Esta transmissão de bens, direitos, deveres etc,  estabelece que os sucessores por relação de descendência, ascendência, colaterais ou afins irão herdar, segundo uma hierarquia de proximidade os feitos daquele que cessou a vida física. Como dito, como ocorre com a Lei dos homens, herdamos também, de nossos ascendentes características, afinidades, valores e defeitos. Portanto, neste grande laboratório chamado vida, uma das formas mais eficientes de conhecer dos segredos é observar em tudo o que ocorre ao nosso redor. No caso específico,  observar nos pais, avós, irmãos, tios, buscando compreender  em cada um que tipo de pensamento ou tendência os conduz. Atentar que quando o mundo interno reage é porque encontrou no outro  idênticas características. Da mesma forma,  é possível identificar qualidades, afinidades,  virtudes que  são os responsáveis pela condução acertada na vida.  Em que pese a evidência da atuação da citada lei,  comumente,   é reconhecida sua influência nos filhos pequenos. Posteriormente, quando crescem, muitos são os casos de distanciamento, conflitos, oriundos, especialmente das mesmas tendências que na infância não criavam reações.  Portanto, cumpre a cada filho, avaliar as relações com seus pais, aproveitá-las para  o próprio conhecimento, ciente de que amanhã tais valores serão extremamente úteis nas várias empreitadas da vida, inclusive com seus próprios filhos. 

domingo, 23 de setembro de 2012

O poder do sofrimento



 

Equivocadamente tem o ser humano acreditado que o sofrimento é algo negativo que não deveria fazer parte da vida. Por conta de tal equívoco tal faculdade tem sido interpretada como castigo,  reflexo  injusto oriundo da conduta alheia ou até do próprio Deus. Devido a ignorância a respeito, propenso ao engano, ao fácil, ao comodismo, qualquer acontecimento que não se coadune com  os desejos próprios, causa desgostos e sofrimentos. Inegável que a grande maioria dos transtornos, inconvenientes do dia a dia não são e nem deveriam ser causas para tanto. Se prestarmos atenção na maior parte dos incômodos diários será fácil perceber que são eles fruto dos defeitos próprios, (falta de vontade,  vaidade, amor próprio, impulsividade,  impaciência, intolerância, incapacidade de adaptar-se, irritabilidade,  egoísmo, aspereza, rancor,  teimosia e outros).  Portanto,  compete ao próprio indivíduo suavizar o seu dia, cultivando virtudes, como a ( paciência, modéstia,  afabilidade, decisão, contensão, discrição, adaptabilidade, tolerância, temperança, bondade, humildade, modéstia e outras).  Feita uma análise serena e imparcial, resta fácil compreender ás razões de tantos desgostos que podem e devem ser evitados, basta  dispor-se a cultivar valores que propiciem um melhor ambiente interno. Por outro lado, é bem verdade,  que muitos acontecimentos  atingem as vidas sem que disponha o ser de instrumentos para minimizar e ou eliminar o sofrimento. Por isso, somos dotados de uma faculdade chamada faculdade de sofrer, a qual, oferece,  ao ser humano, capacidades não conhecidas de superar obstáculos, dificuldades.  Além disso, se observarmos na evolução da humanidade, na vida dos demais, e, especialmente na própria, será fácil constatar que grandes conquistas, vitórias, avanços, decisões originaram-se do sofrimento. A dor, o sofrimento causado pela ignorância, estimula e promove o ser a buscar o saber, o conhecimento que permite superar a dificuldade. Assim surgiram as mais estupendas descobertas, avanços,  nos mais variados ramos da vida. Por outro lado, o conforto traz o comodismo, fazendo com que o ser se mantenha inerte, deixando de imprimir os necessários esforços para superar-se, evoluir. Portanto,  o sofrimento é um importante instrumento de superação, basta dispor-se a recebe-lo com oportunidade de aprendizado, de superação,  da necessidade de buscar e saber um pouco mais da vida, de tudo o que nos rodeia.    

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Os sons da vida



 
 Inúmeros são os conceitos, formas, maneiras de concepção da vida. Penso que o importante é dispor-se a refletir, dedicar um tempo, o máximo possível,  a fim de  buscar informações, elementos que contribuam  na compreensão do significado desta grande oportunidade que é viver. Não é possível conformar-se com o fato de que a vida é um acaso, que este percurso que medeia a concepção, nascimento e morte não possui,  nenhuma importância, ou seja, não importa o que é feito no trajeto, ao final da caminhada o destino será o mesmo. Pensar assim implica em colocar no mesmo patamar a vida humana,  animal, vegetal ou mineral. Refletir sobre o tema, oportuniza, milhares de exemplos, informações contundentes, decisivas, precisas e convincentes que nos mostram que a existência é muito maior do que este pequeno interregno que conhecemos. No entanto, mesmo concebendo a vida como este fragmento de tempo, inegável que pode ela se constituir numa bela edificação,  cheia de bons exemplos, virtudes, conhecimentos que irão iluminar e contribuir para com àqueles que virão depois. Poderá também implicar  num péssimo exemplo, na demonstração de tudo o que não se pode e não se deve fazer. Uma das tantas formas análogas de concepção é imaginar o percurso como milhares de sons. Estes sons,  de responsabilidade e produção do próprio indivíduo ditam  as sensações, vibrações, angústias, amarguras, alegrias, vitórias ou derrotas que vamos experimentando no percurso. O som pode ser leve, agudo, calmo ou agitado, contundente ou sereno. Assim será  o nosso dia, segundo os movimentos mentais, pensamentos e sentimentos que cultivamos,  repercutimos internamente o som que produzimos. Este som que nasce no interno, provoca reações, reflexos no mundo externo,  por força das leis de causa e efeito, correspondência. Portanto,  o som produzido no percurso é responsabilidade pessoal, cada  segundo, minuto,  hora, dia, mês, ano,  repercute os ditames do maestro chamado consciência é ela que conduz a orquestra. É possível organizar esta orquestra para que produza as mais maravilhosas melodias, cujos sons vão se espalhando por todos os lugares por onde passamos, transformando a própria vida e a dos demais.       

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mundo dos pensamentos




Em que pese a importância dos pensamentos, muito pouco se detém o homem a pensar sobre sua força e atuação. A existência de tudo  que nos rodeia, da mais ínfima partícula, até o mais complexo e grandioso sistema, são oriundos de um grande pensamento, chamado pensamento universal. Deste pensamento, originou-se este perfeito mecanismo chamado cosmos, tão complexo, vasto e que pouco conhecemos.  Embora a limitação sobre o tamanho do sistema, (planetas, estrelas, sóis etc), da parte conhecida, inegável da perfeição  do funcionamento, atuando sob rígidas  leis que controlam e ditam os movimentos. Deste grande pensamento surgiu, inclusive,  a mais importante criatura, a humana, dotada de idêntica partícula. Essa partícula, “espirito”,  oferece ao homem a possibilidade de realizar as mais estupendas observações e descobertas.  Dentro dela, encontram-se,  em potencia,  idênticos possibilidades aos da grande mente, exemplo disso os pensamentos. Da mesma forma que o pensamento universal, que  rege, controla, regula a vida cósmica, assim, também o pensamento conduz a vida do homem. A diferença é que, o pensamento universal é perfeito, inexorável, controlando e regendo de forma perfeita todo o mecanismo. Ao contrário, o homem, por não conhecê-lo, desconhece sua atuação, confunde, imaginação, recordação, intuição. Do mesmo modo não percebe a influência tanto dos próprios como dos alheios em seus atos. Na verdade a mente humana,  tem imensa dificuldade em manter-se atenta, concentrando suas energias em reunir elementos que busquem esclarecer, compreender os tantos enigmas que o rodeiam. Por ela passam, em minutos,  inúmeros pensamentos de várias origens,  muitos de outras mentes que perambulam pelos ambientes na busca de um lugar para atuar.  Aliás,  referidos acontecimentos podem ser comprovados por qualquer um que dedique, alguns instantes,  a vigiar o que ocorre tanto no seu mundo interno quanto nos demais. Basta prestar atenção no seu estado mental, (feliz, triste, amargurado, preocupado, leve ou pesado), e,   logo em seguida,  tal quadro é alterado, sem, no entanto, compreender o que motivou  a transformação. Se atento, será fácil compreender que  um pensamento foi o responsável pela mudança, inclusive identificando sua origem. Cuidar dos pensamentos é cuidar da vida, evitando muitos incômodos e sofrimentos, descobrindo as maravilhas de suas potências.