Em que pese á dificuldade
corrente em definir a vida, fruto da ausência de estudo, reflexão, compreensão
do significado, objetivo desta grande oportunidade, um sentimento tem
permitido, mesmo que em poucos momentos,
intuir o alcance, profundidade, desta prerrogativa. Mesmo
reconhecendo a importância da mente na condução do destino, inclusive no que pertine na formação dos próprios valores, sentimentos
que depois serão os responsáveis por fazer palpitar e perdurar no interno de
cada um os momentos vividos, é o coração
que detém a capacidade de vincular,
manter vivo, registrado indelevelmente
cada instante. Por outro lado é o amor que detém o poder de transformar
cada atividade, seja no lazer, trabalho, convivência, em algo único, sublime. È
o amor que dá sabor, que permite entregar-se e oferecer o máximo. È o amor que
vincula, liga, transforma. O amor equilibra, faz vibrar, é energia pura. Portanto, sem amor a vida é
fria, sem sabor, com os minutos, horas,
dias, meses ou anos passando sem que reste registrado um único instante. É como
se não vivêssemos. Por outro lado, amar o trabalho é garantia de profícuo
resultado, de alegria numa grande parte do dia. Amar o cônjuge, amigo, pai,
filho, irmão amigo é desfrutar de inefáveis momentos, de troca, de profundas vibrações. Amar a natureza
oportuniza compreender a grandeza da criação, sendo grato ao dia, a noite, ao
sol, chuva. Embriagar-se de amor, é
embriagar-se de vida, despertando com alegria para mais um dia de trabalho,
de diversão, de convivência, inclusive
com seu próprio mundo interno, percebendo que é nele que as lutas são
vencidas, que obstáculos são superados.
Portanto é preciso aprender que além da mente somos dotados de um coração que
nos foi dado para cimentar, registrar,
internamente, cada momento vivido. Que este sentimento além de dar sentido á
vida, equilibra, regula a vida
psicológica. No entanto, para que o amor se manifeste é preciso permitir, alimentando seu próprio coração com
pensamentos de elevada hierarquia, afastando a vaidade, o amor próprio, o
egoísmo e tantos outros defeitos que só fazem nos distanciar dos outros, de nós
mesmos e da própria vida.
domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Lei da herança
Em que pese a pouca reflexão
sobre o tema, cada vez mais aceito o
fato que somos regidos por leis que governam e controlam todo este sistema
chamado cosmos. Como ciência, bastaria a cada indivíduo, se constituir em um cientista da própria vida
para comprovar onde está a verdade ou o erro. No entanto, por estarmos muito
preocupados com a vida profissional, com
as conquistas do mundo econômico, devido ao engano introduzido por àqueles que
se intitulam intermediários de Deus, não
nos dispomos à observar ás inúmeras provas espalhadas pela criação sobre o
assunto. Uma delas, eloquentemente
demonstrada, em
todos os âmbitos da vida é a lei de herança. Não por acaso, como ocorre
com as demais, por analogia, criou o homem lei específica que
rege os destinos do patrimônio material e até moral dos indivíduos. Esta transmissão de bens, direitos, deveres
etc, estabelece que os sucessores por
relação de descendência, ascendência, colaterais ou afins irão herdar, segundo
uma hierarquia de proximidade os feitos daquele que cessou a vida física. Como
dito, como ocorre com a Lei dos homens, herdamos também, de nossos ascendentes
características, afinidades, valores e defeitos. Portanto, neste grande
laboratório chamado vida, uma das formas mais eficientes de conhecer dos
segredos é observar em tudo o que ocorre ao nosso redor. No caso
específico, observar nos pais, avós,
irmãos, tios, buscando compreender em
cada um que tipo de pensamento ou tendência os conduz. Atentar que quando o
mundo interno reage é porque encontrou no outro
idênticas características. Da mesma forma, é possível identificar qualidades,
afinidades, virtudes que são os responsáveis pela condução acertada na
vida. Em que pese a evidência da atuação
da citada lei, comumente, é reconhecida sua influência nos filhos
pequenos. Posteriormente, quando crescem, muitos são os casos de
distanciamento, conflitos, oriundos, especialmente das mesmas tendências que na
infância não criavam reações. Portanto,
cumpre a cada filho, avaliar as relações com seus pais, aproveitá-las para o próprio conhecimento, ciente de que amanhã
tais valores serão extremamente úteis nas várias empreitadas da vida, inclusive
com seus próprios filhos.
domingo, 23 de setembro de 2012
O poder do sofrimento
Equivocadamente tem o ser humano acreditado que o sofrimento é algo
negativo que não deveria fazer parte da vida. Por conta de tal equívoco tal
faculdade tem sido interpretada como castigo,
reflexo injusto oriundo da
conduta alheia ou até do próprio Deus. Devido a ignorância a respeito, propenso
ao engano, ao fácil, ao comodismo, qualquer acontecimento que não se coadune
com os desejos próprios, causa desgostos
e sofrimentos. Inegável que a grande maioria dos transtornos, inconvenientes do
dia a dia não são e nem deveriam ser causas para tanto. Se prestarmos atenção
na maior parte dos incômodos diários será fácil perceber que são eles fruto dos
defeitos próprios, (falta de vontade, vaidade, amor próprio, impulsividade, impaciência, intolerância, incapacidade de
adaptar-se, irritabilidade, egoísmo,
aspereza, rancor, teimosia e outros). Portanto,
compete ao próprio indivíduo suavizar o seu dia, cultivando virtudes,
como a ( paciência, modéstia,
afabilidade, decisão, contensão, discrição, adaptabilidade, tolerância,
temperança, bondade, humildade, modéstia e outras). Feita uma análise serena e imparcial, resta
fácil compreender ás razões de tantos desgostos que podem e devem ser evitados,
basta dispor-se a cultivar valores que
propiciem um melhor ambiente interno. Por outro lado, é bem verdade, que muitos acontecimentos atingem as vidas sem que disponha o ser de
instrumentos para minimizar e ou eliminar o sofrimento. Por isso, somos dotados
de uma faculdade chamada faculdade de sofrer, a qual, oferece, ao ser humano, capacidades não conhecidas de
superar obstáculos, dificuldades. Além
disso, se observarmos na evolução da humanidade, na vida dos demais, e,
especialmente na própria, será fácil constatar que grandes conquistas, vitórias,
avanços, decisões originaram-se do sofrimento. A dor, o sofrimento causado pela
ignorância, estimula e promove o ser a buscar o saber, o conhecimento que
permite superar a dificuldade. Assim surgiram as mais estupendas descobertas,
avanços, nos mais variados ramos da
vida. Por outro lado, o conforto traz o comodismo, fazendo com que o ser se
mantenha inerte, deixando de imprimir os necessários esforços para superar-se,
evoluir. Portanto, o sofrimento é um importante
instrumento de superação, basta dispor-se a recebe-lo com oportunidade de
aprendizado, de superação, da
necessidade de buscar e saber um pouco mais da vida, de tudo o que nos rodeia.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Os sons da vida
Inúmeros são os conceitos,
formas, maneiras de concepção da vida. Penso que o importante é dispor-se a
refletir, dedicar um tempo, o máximo possível,
a fim de buscar informações,
elementos que contribuam na compreensão
do significado desta grande oportunidade que é viver. Não é possível
conformar-se com o fato de que a vida é um acaso, que este percurso que medeia
a concepção, nascimento e morte não possui,
nenhuma importância, ou seja, não importa o que é feito no trajeto, ao
final da caminhada o destino será o mesmo. Pensar assim implica em colocar no
mesmo patamar a vida humana, animal,
vegetal ou mineral. Refletir sobre o tema, oportuniza, milhares de exemplos,
informações contundentes, decisivas, precisas e convincentes que nos mostram
que a existência é muito maior do que este pequeno interregno que conhecemos.
No entanto, mesmo concebendo a vida como este fragmento de tempo, inegável que
pode ela se constituir numa bela edificação,
cheia de bons exemplos, virtudes, conhecimentos que irão iluminar e
contribuir para com àqueles que virão depois. Poderá também implicar num péssimo exemplo, na demonstração de tudo o
que não se pode e não se deve fazer. Uma das tantas formas análogas de concepção
é imaginar o percurso como milhares de sons. Estes sons, de responsabilidade e produção do próprio
indivíduo ditam as sensações, vibrações,
angústias, amarguras, alegrias, vitórias ou derrotas que vamos experimentando
no percurso. O som pode ser leve, agudo, calmo ou agitado, contundente ou
sereno. Assim será o nosso dia, segundo
os movimentos mentais, pensamentos e sentimentos que cultivamos, repercutimos internamente o som que
produzimos. Este som que nasce no interno, provoca reações, reflexos no mundo
externo, por força das leis de causa e
efeito, correspondência. Portanto, o som
produzido no percurso é responsabilidade pessoal, cada segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, repercute os ditames do maestro chamado
consciência é ela que conduz a orquestra. É possível organizar esta orquestra
para que produza as mais maravilhosas melodias, cujos sons vão se espalhando
por todos os lugares por onde passamos, transformando a própria vida e a dos
demais.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Mundo dos pensamentos
Em que pese a importância dos
pensamentos, muito pouco se detém o homem a pensar sobre sua força e atuação. A
existência de tudo que nos rodeia, da
mais ínfima partícula, até o mais complexo e grandioso sistema, são oriundos de
um grande pensamento, chamado pensamento universal. Deste pensamento,
originou-se este perfeito mecanismo chamado cosmos, tão complexo, vasto e que
pouco conhecemos. Embora a limitação
sobre o tamanho do sistema, (planetas, estrelas, sóis etc), da parte conhecida,
inegável da perfeição do funcionamento,
atuando sob rígidas leis que controlam e
ditam os movimentos. Deste grande pensamento surgiu, inclusive, a mais importante criatura, a humana, dotada
de idêntica partícula. Essa partícula, “espirito”, oferece ao homem a possibilidade de realizar
as mais estupendas observações e descobertas.
Dentro dela, encontram-se, em
potencia, idênticos possibilidades aos
da grande mente, exemplo disso os pensamentos. Da mesma forma que o pensamento
universal, que rege, controla, regula a
vida cósmica, assim, também o pensamento conduz a vida do homem. A diferença é
que, o pensamento universal é perfeito, inexorável, controlando e regendo de
forma perfeita todo o mecanismo. Ao contrário, o homem, por não conhecê-lo,
desconhece sua atuação, confunde, imaginação, recordação, intuição. Do mesmo
modo não percebe a influência tanto dos próprios como dos alheios em seus atos.
Na verdade a mente humana, tem imensa
dificuldade em manter-se atenta, concentrando suas energias em reunir elementos
que busquem esclarecer, compreender os tantos enigmas que o rodeiam. Por ela
passam, em minutos, inúmeros pensamentos
de várias origens, muitos de outras
mentes que perambulam pelos ambientes na busca de um lugar para atuar. Aliás,
referidos acontecimentos podem ser comprovados por qualquer um que
dedique, alguns instantes, a vigiar o
que ocorre tanto no seu mundo interno quanto nos demais. Basta prestar atenção
no seu estado mental, (feliz, triste, amargurado, preocupado, leve ou pesado),
e, logo em seguida, tal quadro é alterado, sem, no entanto,
compreender o que motivou a
transformação. Se atento, será fácil compreender que um pensamento foi o responsável pela mudança,
inclusive identificando sua origem. Cuidar dos pensamentos é cuidar da vida,
evitando muitos incômodos e sofrimentos, descobrindo as maravilhas de suas
potências.
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