Como tantos, o dito popular
referido,nos instiga, a acreditar que o
fato de querer, implica, na presença da outra força que é o poder. Inegável que o querer é
uma grande força que move as engrenagens internas na busca dos objetivos
pessoais ou coletivos. No entanto, penso que ao contrário do que afirma o dito,
a presença desta,“querer”, não conduz,
necessariamente, na existência da outra “poder”. É que o querer nasce de
estados internos oriundos de movimentos mentais e sensíveis que nos comovem e
nos inclinam a pretender, desejar, almejar algo, seja por necessidades ou por
estímulos. Em que pese este estado interno,a conquista do almejado, depende, de decisivas e importantes ferramentas quea
tornem possível. Assim, o querer interno, fortificado, nutrido, alimentado com
a vontade, paciência,tolerância, constância, esforço, torna possível a conquista da grande parte dos
objetivos. Neste contexto, não importa a idade, condição social, “querer”,tornar-se
profissional de sucesso de alguma área, nutrindo com os atributos acima
citados, encaminham o ser a buscar, seja no ensino fundamental, médio, superior,
os conhecimentos necessários que irão conduzi-loa conquistar do “poder”. Do
mesmo modo,em inúmeros aspectos da vida, o querer, acompanhado dos imprescindíveis esforços de
capacitação, busca das credenciais, vão,
aos poucos, os transformando em poder. Por outro lado, o fato de querer sem que
se disponha o ser a construir todos os elementos necessários para transformar o
desejado em algo acessível aos atributos próprios, resultará em frustração. Resta claro,
portanto, que o querer, isoladamente,não implica em poder, este, depende, da construção das credenciais quesão, na
verdade, as ferramentas que transformam o desejado em algo acessível ás
próprias capacidades. Detemos potenciais desconhecidos que, manejados
adequadamente,irão propiciar o poder. Todos querem ter paz, ser felizes, não
entanto não cultivam os decisivos valores “paciência, tolerância, gratidão”,
que são algumas das ferramentas que tornam o querer em poder. E, assim, nas
várias vidas, o querer pode se transformar em poder, desde que, construa o ser, as necessárias ferramentas.
sábado, 27 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Radar psicológico
Exaustivamente sustentado e
comprovado que pouco ou nada conhecemos de nossas potências internas,
capacidades, alcances. Referida constatação decorre da tendência adotada de
olhar para fora, estudar, opinar, conceituar movimentos que ocorrem no
semelhante e, eventualmente,na natureza. Poucos foram os que se dispuseram á
investigar suas próprias entranhas, compreender como atuam agem os mecanismos
internos, seus reflexos, influências, conexões com mundo que nos rodeia. Além
dos limitados conhecimentos, incomum encontrar material que se propõe a ensinar
aos demais a buscar por si próprios as conquistas da sabedoria mais importante
que se pode agregar no percurso desta vida.
De nada adianta citar teorias, doutrinadores, pesquisas científicas e ou
quaisquer outros experimentos se não tiver o próprio ser realizado o
processo,ou seja, ter vivido e comprovado dentro de si a atuação das potências
internas. Dentre tantas, objetiva o artigo, provocar reflexões sobre o radar
psicológico que possuímos,e que, podemos
ativar, ampliar e ou anular sua atuação. Normalmente referida capacidade
encontra-se anulada pelo “piloto automático”,de modo que tudo o que ocorre seja
no mundo interno ou externo passa desapercebido. Ativar o radar depende de
permitir a atuação de todo mecanismo mental e sensível,possibilitando que os
fios invisíveis que nos conectam com tudo o que nos rodeia captem os movimentos
e levem para a luz da inteligência a fim de serem interpretados, produzindo
veredictos. Mesmo desativado,comumente somos surpreendidos com sensações
estranhas que não compreendemos e não sabemos da origem. Do mesmo modo,
transmitimos aos demais as sensações que vivenciamos, sejam negativas ou
positivas, de alegria ou tristeza. Por isso determinadas pessoas e ambientes
nos propiciam inefáveis sensações de bem estar e alegria e outros nos sugam as
energias, destroem nossas forças e provocam angústias. Assim, transmitimos e recebemos, seja no
mundo profissional, social, familiar sinais dos movimentos que cada um cultiva
em seu mundo interno,e, por consequência,
provocamos e sofremos seus influxos. É
possível pois ativar o radar, vigiar os movimentos, e, em decorrência, compreender, proteger, cuidar
do que ocorre no próprio mundo e dos demais.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Os plantios e as colheitas
Como tudo neste magnífico sistema
cósmico obedeceum ordenamento impecável e implacável das
leis universais,
imperioso reconhecer, que colhemos o que
plantamos. Portanto, cumpre a cada um olhar para a própria vidae assumir a responsabilidade
por tudo o que dela faz parte eis que fruto do próprio cultivo. O comum, o
normal é atribuir aos outros os motivos de sofrimento e a si próprio os de
ventura. Em que pese a singelezado tema, os próprios defeitos impedem que se faça uma
correta avaliação do que está sendo vivido
pensando e sentindo com o cultivo realizado. Inegável que sofremos reflexos de
comportamentos alheios por força da lei do conjunto, mas, as reações internas
àquelas de fato nos fazem felizes ou amargurados, o sucesso ou o fracasso
profissional, familiar, social,são frutos das próprias atitudes. Assim,uma
atitude maldosa do outro repercute diretamente no próprio autor, impingindo
amargos e dolorosas sensações em sua consciência. No entanto, devido aos
próprios defeitos, “vaidade, amor próprio, rancor” e tantos outros, nos
torturamos por atitudes alheias que, naturalmente,provocam no seu autor as
colheitas de seu plantio. É que, nossos próprios defeitos nos inculcam ideia de
injustiça, nos atribuímos os melhores conceitos,merecedores de aplausos,
reconhecimentos e, portanto, pretendemos impor tais conclusões. Além disso, os defeitos antes mencionados nos
fazem sofrer por querer impingir ao “suposto” autor da maldade as sensações que
experimentamos. Ora, as sensações internas que cada um experimenta são de sua
exclusiva responsabilidade, conscientes, sabedores dospróprios cultivos,
nenhuma repercussão negativa ocorrerá. Por outro lado, os enganos que cometemos
acreditando plantar a paz quando semeamos a guerra, cultivar o bem quando plantamos o mal, fazer o certo quando estamos errados, inevitavelmente, proporcionarão as colheitas dos próprios
equívocos. Não é possível plantar abacaxis e colher morangos. Somos
responsáveis por nossas próprias colheitas, o segredo está em conhecer a
semente que cultivamos para não reclamar amanhã do fruto indesejado oriundo da
própria ignorância em reconhece-lo como tal.
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