terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cultivo da vida II


No artigo anterior, restou o convite para reflexão das colheitas da vida, especialmente, sobre a tendência de reclamar das supostas injustiças que nos acometem. Tal tendência, de atribuir aos outros as razões dos nossos fracassos ou insucessos, decorre da incapacidade de encontrar as efetivas razões que são as responsáveis por nossas colheitas. Muitas características que possuímos são oriundas da infância, e, embora adultos, são responsáveis pelo encaminhamento da vida, podendo nos fazer felizes ou amargurados, conquistadores ou fracassados. Esse mecanismo que encaminha a vida,  são os pensamentos, que podem nos levar aos cumes das conquistas nos mais variados ramos da vida, ou a sermos eternamente ingratos, amargurados e infelizes. É preciso pois,  conhecer os pensamentos que povoam a mente, selecioná-los, eliminar todos àqueles que não se coadunem com os objetivos traçados para a vida. O que é preciso para ser inteligente? Conhecimentos. Como fazer para adquirir conhecimentos? Informar-se? O que  mais limita o ser na busca de informações? A falta de vontade. Então, se o objetivo é enriquecer a vida com o saber, é necessário conhecer, debilitar e eliminar todo pensamento que deponha contra o necessário esforço que é preciso para ficar inteligente. O encaminhamento da vida é dirigido por duas forças que nos regem, a necessidade ou os estímulos. Assim, a força dos pensamentos, seu manejo, normalmente, é ditado, em nossas vidas, por necessidades, ou seja, somente direcionamos o esforço e empenho em pensar em algo quando premidos pela necessidade. Quando isso ocorre, embora com maior dificuldade e menor possibilidade de êxito, empenhamos todos os pensamentos em solucionar o problema. Superado o obstáculo, voltamos ao estado anterior, e só direcionamos nossos pensamentos e esforços no caso de nova necessidade. E assim seguimos, reclamando que não colhemos sem se dar conta de que é preciso plantar sempre, ininterruptamente, controlar e direcionar os pensamentos que povoam a mente para os fins almejados.

domingo, 28 de agosto de 2011

Cultivo da vida I

Vivemos reclamando de nossas colheitas, acreditamos que somos merecedores de muito mais do que temos, nos achamos injustiçados perseguidos ou até excluídos. No entanto, não nos damos conta,  ou pouco pensamos,  que os rumos da vida nascem, crescem e se desenvolvem dentro de um recinto chamado mente, cujo mecanismo central de encaminhamento são os pensamentos. Somos movidos à pensamentos, são eles que ditam tudo o que fazemos o que sentimos e o que somos. É bem verdade,  que muito do que pensamos, das características que carregamos são frutos do cultivo na infância, ou quem sabe, herança de outras vidas, em que pese isso, é preciso conhecê-las. Para tanto, basta, querer observar, prestar atenção, no desenvolvimento de uma criança, das tendências, propensões, medos, gostos que povoam sua mente. Será fácil perceber, também, que em seu desenvolvimento, a criança vai carregando, inevitavelmente,   grande parte das características de seus pais ou de outros seres que com ele convivem. E, assim vai se formando o ser do futuro, cheio de sonhos e objetivos, mas pouco conhecedor de suas potências e muito menos dos defeitos que irão intervir,  decisivamente,  nos rumos da sua vida. Para àqueles seres que tem filhos, será fácil perceber, se quiserem, o quanto os comportamentos e tendências são idênticas àquelas, que,  embora os pais querem escondê-las, insistindo para que os filhos não as cultivem, vão incorporando a vida destes. A impaciência, intolerância, ansiedade, irritabilidade, vaidade,  falta de vontade,  são características mais comuns que vão sendo transferidas, herdadas, pelos sucessores. E, com essas credenciais,  vamos nos apresentando para a vida, e, desconhecedores delas e de suas conseqüências, reclamamos das colheitas como se decorressem da vontade dos outros.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ligações com a criação III


Os dois artigos anteriores foram dedicados á reflexões sobre os cinco sentidos e sua importância como canais de ligação do ser com toda criação. Cada sentido oferece ao ser a possibilidade de recolher valiosos elementos para a vida, compreender e conhecer tudo o que nos rodeia. Do enriquecimento da inteligência a fim de decifrar em cada imagem, som, gosto, tato ou olfato o maior número de informações possível, emergirá um ser mais equilibrado, mais seguro, mais preciso e, portanto mais conhecedor de si e da própria criação. É possível extrair da visão muito mais, ver na  fisionomia do outro, respostas para muitas perguntas, no nascer do sol, na lua, nas estrelas, na chuva, na noite ou no dia incessantes informações para compreender quem somos, de onde viemos e pra onde vamos. Da mesma forma em relação aos movimentos internos causados por um som, ou até por um silêncio, que pode representar e oportunizar decisivos encaminhamentos da vida, seja afetiva, profissional ou social. Recordar que nenhum momento ocorre por acaso e que tudo que nos rodeia pode e deve ser compreendido, basta capacitar-se para  tanto. Quantas imagens, sons, gostos, quando recordadas produzem profundas sensações de alegria ou de angústias, prova de que nos marcaram e nos ligaram a um fato ou momento da vida. Estar mais atento, questionar a própria perícia, desconfiar das primeiras conclusões, querer descobrir algo mais, recordar que todos os movimentos internos proporcionados pelos sentidos são oportunidades de enriquecimento, de aprendizado, de melhoramento das aptidões humanas. Sentir o sabor da água, sua energia, o cheiro do ar puro enchendo nossos pulmões de vida, Recordar que estes contatos, estas forças são canais que nos ligam a tudo que nos rodeia, que são parte da vida e que podem ser utilizados para compreender cada vez mais sobre a própria constituição. Essas imensas possibilidades estão disponíveis basta querer aproveita-las, passando a pensar, sentir e viver a vida de outra maneira, conectando-se com a grande energia que emana da sabedoria universal.

domingo, 21 de agosto de 2011

Ligações com a criação II



No artigo anterior, ficou o convite para refletirmos um pouco mais sobre os cinco sentidos, ou, canais de ligação que nos permitem estabelecer contato com toda criação. O simples fato de sermos possuidores destes canais, não significa que os utilizamos, ou que extraímos deles o máximo de suas potências. Penso que, ao contrário, nos acostumamos com eles e nos esquecemos de enriquecê-los, prestar atenção em seus movimentos nas suas imensas possibilidades. Também acreditamos que as informações que retiramos com o uso deles é o máximo que se pode extrair. Será fácil compreender que não, que referidos canais oferecem muito mais, que basta desenvolver, enriquecer a inteligência para ampliar a quantidade e qualidade de informações, de conhecimentos e de vida que oferecem. Se pensarmos na visão, das imensas possibilidades que ela nos oferece, e recordarmos do quanto a desaproveitamos, ou ainda, da grande quantidade de vida  inconsciente que sequer recordamos dela. Se pensarmos que as informações que a visão nos oferece é julgada,  pelos elementos de juízo que possuímos de sorte que, uma mesma imagem, o mesmo fato, produz conclusões totalmente diversas, cada uma delas com diferentes graus de acerto, de precisão. É possível pois,  que as informações colhidas pela visão e julgadas pela razão,  representem, portanto, muito pouco ou quase nada de real, a ignorância e a inconsciência, foram incapazes de compreender a imagem. Os exemplos são muitos, imaginemos um ser urbano, que passa a viver na selva, quais conclusões irá tirar dos acontecimentos que o rodeiam? Por outro lado, se pensarmos o índio,  trazido para a vida urbana quais informações irá extrair das imagens que sua visão lhe oferecerá? Da mesma forma quanto a audição, as informações, os julgamentos produzidos á partir de um som, estão diretamente ligadas com os conhecimentos que o ser possui a respeito. O olfato, o tato, paladar, cada um dos sentidos depende de conhecimentos para produzir informações mais precisas e amplas. É preciso conhecê-los, recordar deles, procurar em cada imagem, som, gosto, cheiro, toque ou gosto, compreender o além, descobrir o oculto, perceber que de cada instante vivido é possível extrair mais, viver mais, sentir mais, recolher elementos para completar a imagem ideal e, portanto, ser mais feliz.   



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ligações com a criação I


                                                     
Um dos tantos mistérios que inquietam a figura humana é conhecer, compreender e estabelecer ligações com tudo  o que nos rodeia. Quanto mais conhecer e souber se utilizar das ferramentas de ligação,  maior será a segurança do ser em todos os aspectos da vida, menor será a angústia do vazio,  da falta de conteúdo.  Se refletirmos sobre   a vida, fácil constatar que a concepção, a gestação, o desenvolvimento dependem do perfeito funcionamento de canais de ligação. Após o nascimento interrompemos a ligação física e passamos a depender da capacidade de utilização de outros canais, que nos ligam,  não só com nossos pais, irmãos, amigos, esposa, mas também com toda criação. Com o passar do tempo, devido a forma de vida que levamos, sempre voltada para a conquista de bens materiais, da construção da personalidade, vamos,  nos esquecendo e nos distanciando dos grandes elos que  unem e  nos identificam com tudo que nos rodeia. Certamente, não é por acaso que fomos dotados dos sentidos, audição, visão, olfato, tato, paladar. Certamente não é por acaso que temos a necessidade de respirar, alimentar-se, ingerir um liquido precioso chamado água. Poderíamos ser diferentes, nossa constituição poderia não exigir a respiração, a alimentação da  forma que conhecemos e ou ainda da dependência do elemento água. Nada é por acaso,  um grande avanço da espécie humana é compreender, conhecer e se utilizar desses canais que,  por vontade do criador nos foram dadas para estabelecer contatos com todo criado. Cumpre atentar que não é o fato de possuí-los que implica no uso de suas potências, é necessário pensar neles, conhecê-los, senti-los, enriquecer a inteligência para que possamos extrair deles o máximo de informações possíveis. Fica o convite para nos próximos artigos, refletirmos juntos um pouco mais sobre essas ferramentas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Caminho até Deus III

Nos artigos anteriores, as reflexões produzidas foram no sentido de despertar questionamentos à cerca das razões da doença do vazio que acomete o ser humano. Como dito, a maior razão da vida  consiste em saber quem somos, de onde viemos e prá onde vamos, e, especialmente descobrir,  encontrar,  conhecer e amar Deus. Segundo as reflexões, não há outro caminho até Deus que não seja pelo conhecimento,  do próprio mundo interno, e a partir daí, encontrar os elementos que nos identificam, cultivá-los, iluminando a inteligência para  reconhecer, compreender e poder viver no mundo transcendente. Não é crível que um ser,  que não cultive em sua vida elementos da mesma substância que os Divinos,  seja merecedor de conhecer, estabelecer contato com Ele. Parece evidente que nenhum ser humano, jamais poderá conectar-se a Deus senão cultivar em sua vida,  valores da mesma substância que os da mente divina, sendo diversos os “valores”,  inevitavelmente, as substâncias irão se repelir. A mente humana é o canal de ligação,  oferecer a ela conhecimentos,  é o maior tributo que se pode fazer em honra a espécie,  através dela, o ser começa por descobrir seus segredos,  as características negativas, (deficiências),  que não se identificam com Deus, trata de eliminá-las, cultiva os melhores pensamentos e sentimentos e passa a iluminar sua inteligência com valores de outra índole, e,  pela identificação destes “valores” com os do mundo transcendente,  lhe é permitido, na medida do seu avanço,  conhecer, saber e sentir Deus. Enquanto permanecer atado aos pensamentos e sentimentos de índole inferior, o ser, por merecimento e justiça não estabelecerá contato com Ele.  Como tudo na vida, a conquista é fruto do  merecimento, não seria o contato com Deus  diferente, preencher o vazio, sentir-se feliz depende de ajustar a vida, nutri-la com valores de ordem eterna. É preciso pois olhar prá dentro, descobrir o conteúdo, os pensamentos e sentimentos que governam a vida, enriquecê-la,  cultivar a inteligência em todos os seus aspectos, observar, pensar, refletir, sentir em cada manifestação da criação uma oportunidade de aperfeiçoamento. O aperfeiçoamento da figura humana é a única oração que nos liga a Deus, ser melhor, pensar no que deixaremos como legado para que as gerações futuras sejam melhores que a nossa, é o caminho para  merecer,  conhecer, saber e sentir Deus.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caminho até Deus II


Embora a eloqüência dos inúmeros exemplos que evidenciam que o caminho até agora indicado para o encontro com Deus não procede, temos medo de descobrir que estamos errados. Se olharmos para  o passado, em nome de Deus os maiores gênios da humanidade foram perseguidos e até assassinados. Se prestarmos atenção na atualidade, se continua matando e cometendo  crueldades em nome de Deus. Ora Deus não é único? Suas leis não são imutáveis? Por quais razões então a interpretação e tão diferente? Estamos perdidos, e, com o temor inculcado de que não é possível utilizar da inteligência para saber de Deus, preferimos acreditar. Não há outro caminho até ele que não seja o encontro consigo mesmo, a descoberta do elo, ou fragmento divino que possuímos,  e,  através dele conhecer, saber e amar Deus. Todos nós seres humanos possuímos a mesma constituição, Deus em sua imensa sabedoria, jamais seria injusto de atribuir a uns um poder maior que á outros, ou seja,  dotar privilegiados, seres superiores  detentores da exclusividade do acesso até Ele. Não, o segredo da vida, a grande chave, o  maior e único objetivo,  é que cada um, através do conhecimento,  consiga encontrar a partícula divina que possui. A semelhança que nos liga não é a física e sim a mental, a qual, nutrida, alimentada com conhecimentos de índole superior,  possibilitam conhecer, saber e sentir Deus. Não é possível terceirizar, ninguém poderá fazer com que o ser seja merecedor de conhecer e saber de Deus se o próprio não cultivou os conhecimentos necessários para identificá-lo. Ora como saber quem é Deus se não o conheço? Como identificá-lo? A dor do vazio, a angústia de estar perdido,  só são superadas quando a consciência aprova o conteúdo da vida,  o encontro com a felicidade só se torna possível quando o ser se dispuser a conhecer a si mesmo, suas potências, alimentar valores de ordem moral, eliminando, pensamentos e sentimentos que não se coadunem com a magnitude de Deus. O contato com Deus só ocorre pela identificação das substâncias do mundo interno com àquelas que povoam o mundo divino.  

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Caminho até Deus I

                                                        
Sem dúvida uma das maiores dúvidas do ser humano é a relativa a existência de Deus. Embora sejam muitos os que propalam serem seu porta voz, ou ainda,  que são detentores do único caminho capaz de levar até Ele, a humanidade continua sua busca. Prova disso é que o longo decurso do tempo, bem como os inúmeros rituais, simbologias, discursos, repetições de textos não tem sido capazes de iluminar os seres a fim de que consigam conectar-se ao criador. A desorientação reinante, a doença do vazio, a depressão são provas da insatisfação da espécie humana com as respostas inculcadas sobre quem somos, de onde viemos  e para onde vamos. Diante das dúvidas, a espécie vive angustiada não consegue responder  aspectos elementares e decisivos da vida, corre, anda de um lado para outro, busca no material, nos vícios, nas distrações encontrar motivos de felicidade.  No entanto, quando volta para o seu mundo interno, percebe que está vazio, que os frutos da distração não são duradouros, se perderam, e,   novamente necessita buscar outros motivos para distrair-se. E, assim continuamos, pretendendo sempre aumentar o tempo de lazer, de distrações de motivos que nos levem a esquecer quem somos, o que possuímos,  em pensamentos e sentimentos, ou seja, do nosso mundo interno. E  a humanidade continua  sua busca, enquanto muitos se aproveitam da boa fé alheia propalando que são detentores do caminho até  Ele, que basta acreditar, repetir palavras, rituais, pagar.    Em que pese a eloqüência dos inúmeros sinais que demonstram o equívoco,  o temor impede de trilhar outro caminho, utilizando-se da única forma de conhecer, conectar-se e amar Deus, qual seja,  o caminho do conhecimento. Como dito, os sinais do equivoco se mantém ao longo da existência da espécie, àqueles que se intitulam porta voz de Deus, em nome dele,  cometeram e continuam cometendo, instante após instante as maiores atrocidades,  os exemplos são evidentes, mas temos medo de descobrir que estamos errados.

domingo, 7 de agosto de 2011

Governo da vida III



Dois artigos anteriores, foram dedicados à reflexões sobre o tema governar, mandar, decidir, julgar e executar. Segundo referidos artigos, a vida humana é afetada por “governos” em suas três esferas, e, especialmente,  conduzida por seu próprio. A mente é o “governo”, dela emanam todos os pensamentos, palavras e atos que conduzirão a vida.
A qualidade do governo, “mente”, depende da inteligência, sabedoria, conhecimento, que são os agentes responsáveis pela iluminação produzindo melhores colocações frente a todas as situações que nos acometem. Penso,  evidente,  da existência e importância desses dois governos em nossas vidas, no entanto, existe outro muito mais importante, a causa primeira de tudo que nos rodeia que é responsável pela criação e todo seu funcionamento. Esse governo se chama “mente universal ou mente cósmica”, que é a causa primeira de tudo quanto existe. Conhecer, compreender e respeitar as leis universais, emanadas dessa grande mente, é o grande objetivo da existência do homem na terra. Em que pese a importância de toda índole de conhecimentos e sua repercussão na vida pessoal, social, profissional, familiar, o decisivo saber,  é conhecer os segredos de nossa existência, plasmados em todas as leis que governam a criação e que são fruto de uma grande mente.  Talvez por isso,  gênios da humanidade, como Sócrates, após muitos estudos concluíra: “só sei que nada sei”, ou ainda  Albert Einstein que após produzir  a teoria evolução, em determinado momento, abandonou os estudos,  por compreender que não seria possível a evolução sem um perfeito mecanismo de controle de seu funcionamento. Cuidar da vida, implica, cuidar do governo “mente”, em seus vários âmbitos, especialmente á individual, utilizando-se dessa decisiva ferramenta para descobrir quem somos de onde viemos e pra onde vamos. Essas descobertas, iniciam,  pelo conhecimento de si mesmo, dos mecanismos internos, da mente, sensibilidade e do próprio espírito. Direcionados os estudos para o auto-conhecimento, a natureza e  o semelhante são importantes pontos de referência, propiciando conhecer as leis que emergem da  mente universal. Conhecendo as leis que governam a criação, o ser deixa de infringi-las para atuar de acordo com elas. Portanto, acertar na condução da vida depende de conhecer as leis, leis que nascem das mentes, razão porque o governo da vida depende de conhecer, cuidar e nutrir a mente individual, e, á partir dela conhecer as demais mentes, inclusive a universal. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Governo da vida II




No artigo anterior, algumas reflexões foram produzidas no sentido de demonstrar que todos os acontecimentos que nos rodeiam, e, inclusive do próprio mundo interno são oriundos de um governo. Esse governo, agente responsável pela nossa felicidade ou nossas angústias, pelo nosso sucesso ou pelo fracasso se chama mente. Tanto no município, no estado ou na federação, mentes por nós indicadas, são responsáveis por importantes decisões que nos afetam. No entanto, o agente decisivo da vida individual é a própria mente. Ela  é responsável pela condução da vida, ou seja, o passado, o presente e o futuro do ser estão atados ao comando dela. Cuidar da mente é cuidar da vida, do que foi do que é e do que será. Cuidar da mente é atentar para o alimento que damos a ela, seus comandos estão diretamente ligados aos nutrientes que a oferecemos. O saber, “conhecimento” é o único nutriente seguro, eficiente e decisivo para o adestramento dessa mente, aperfeiçoando todos os movimentos que acometem o ser,  quer seja, nos seus pensamentos, palavras,  ou atos. Esse governo “mente” é formado por tudo o que o ser depositar em cada fragmento de vida, o cultivo de um pensamento alheio, de pré conceitos, temor, rancor, vaidade e tantos outros, nada oferecem de sabedoria, razão de tantos desgostos. A luz da mente depende de sua sabedoria, esse saber só pode ser cultivado pelo próprio individuo, nenhum ser, por mais iluminado que seja será capaz de tornar o outro mais evoluído, tal tarefa,  é exclusivamente própria,  a mais importante de sua vida. O cuidado com os nutrientes oferecidos á mente começa pelo controle dos pensamentos, sua utilidade e importância, tanto os de origem interna quanto os de terceiros. Feito isso, dedicar empenho, decisão, vontade na busca de informações, não matar o tempo, aproveita-lo, observando, refletindo, e, especialmente lendo, a leitura é a mais importante forma de aperfeiçoamento, em qualquer aspecto da vida. Mais seguro, confiante, fruto de sua inteligência, os acertos serão maiores, a vida fica mais doce e o ser começa a experimentar melhores sensações. Alimentada a  mente com bons pensamentos e sentimentos, com conhecimentos que possibilitem observar, discernir e julgar com a luz do saber, melhor  e mais feliz será o presente e o futuro.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Governo da vida I



Tudo que nos rodeia e, especialmente, a nossa vida tem um governo. Nada ocorre por acaso, toda conseqüência é resultado de uma causa. O grande objetivo da vida humana é descobrir os grandes mistérios que nos envolvem, inclusive os que concernem, a origem, causa de todos os movimentos que nos rodeiam.
Portanto, é certo pensar,  que  tudo o que ocorre ao nosso redor, e, em nós mesmos é fruto de um governo, ou seja, de alguma mente que pense, planeje, reflita sobre o bem e o mal, faça todas as avaliações possíveis, e, decida-se sempre pelo melhor para o próprio ser e para toda humanidade. Todas as decisões tomadas, irão produzir, inevitavelmente, consequências, as quais,  serão o futuro do próprio ser e dos demais. É necessário pois, pensar, descobrir e cuidar do responsável “governo” do nosso passado, presente e futuro. Fácil constatar e compreender, que, tanto na esfera municipal, quanto na estadual ou federal, pessoas são responsáveis por pensar, planejar, decidir e executar ações que interferem diretamente na vida de todos os comandados. Grande parte dos acontecimentos sociais, políticos, econômicos, culturais são resultados de pensamentos produzidos pelos respectivos governos. Em nossa vida, da mesma forma, existe um agente responsável por tudo o que ocorre no mundo interno do indivíduo,  o “governo” de todos os movimentos mentais, sensíveis, instintivos e ou espirituais, são oriundos das ações desse agente chamado mente. A mente é pois o governo da vida. Ela nos conduz, nos dá diretrizes nos encaminha para os mais variados pontos, tanto internamente quanto no mundo externo. Por conta desse “governo”, o ser pode alcançar os mais elevados cumes de sabedoria, tanto do mundo comum quanto no mundo transcendente, pode alcançar conquistas tanto no mundo econômico, quanto no social ou familiar.  Por isso é preciso descobrir, compreender e cuidar do agente responsável por nosso destino. Cuidar da mente é, especialmente,  prestar atenção no alimento que se dá à ela. O conteúdo da mente,  o passado, o presente e o futuro dependem do tipo de alimento que o ser humano se nutre. Esses nutrientes que irrigam a mente e a capacitam para tomar as rédeas do destino, guiando o  próprio ser  e o futuro da humanidade, são os  “conhecimentos”.