Em que pese saber, qual é o objetivo desta passagem física por
este mecanismo chamado cosmos, seja, a
tarefa mais importante a descobrir, a grande maioria dos seres acabam partindo,
sem ao menos conseguir, produzir as mínimas reflexões sobre o assunto.
Não é possível, acreditar que esta
grande oportunidade que é viver seja fruto do acaso, que não contém nenhuma
importância além do fato de nascer, crescer, envelhecer e morrer. Crer em tal disparate seria o mesmo que imaginar que
tudo o que nos rodeia também é oriundo do acaso, e que o encaminhamento
individual deste percurso não possuir qualquer importância, ao final, todos
chegaremos no mesmo ponto. De fato, ao
longo da existência da espécie, fomos nos capacitando em inúmeras áreas ligadas
ao mecanismo mental e sua evolução, por
outro lado, fomos nos tornando céticos, confiando, somente naquilo que podemos
tocar, palpar, deixando com isso de descobrir as maiores maravilhas próprias e
da criação. Não foi e não nos é ensinado a conhecer algo além destes limites
físicos, limitam-se a nos dizer que basta acreditar, razão porque, cada vez
mais, temos nos distanciado do grande
objetivo da vida. O grande e verdadeiro
objetivo deste percurso físico é construir e ou reconstruir a ponte que nos
leve de volta ao criador. Construir referida ponte, implica,
primeiramente, em descobrir as
características internas que nos identificam com Ele, e, a partir delas
aperfeiçoar a figura humana para que se torne merecedora de conhecer os enigmas
que envolvem esta parte material, perecedoura, para então descobrir a outra,
imperecedoura, que permanecerá além da
tumba, produzindo luz ou escuridão a própria existência e ou dos demais.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
O que existe do outro lado?
Um dos grandes fatores responsáveis
por nos distanciar do criador, do grande objetivo desta vida, é o fato
de termos nos tornado materialistas, confiando, apenas naquilo que os
olhos físicos possam ver e de alguma
forma tocar. Os grandes avanços da ciência querendo descobrir a origem da vida
produzindo as mais importantes descobertas de nossos mecanismos físicos, tem
nos direcionado a tais limitações. Por outro lado, o alimento oferecido para o
mecanismo imperecivel, imaterial, não tem satisfeito a espécie, eis que, limita-se a repetir fatos
supostamente ocorridos no passado, incutindo ideia de que nos é permitido
apenas acreditar, desprestigiando a própria constituição, mental e sensível,
criadas, exatamente, para que façamos
todas as descobertas possíveis através da inteligência. Mesmo com estas
constatações, continuamos na escuridão, porque não detemos informações
concretas do que, de fato, existe após a morte. A ciência como não pode
comprovar, restringe-se a duvidar. Já a crença, conforma-se em pedir que acreditemos.
Mesmo diante dos inúmeros relatos de pessoas que tiveram experiências de quase
morte, detalhando inefáveis sensações e experiências vividas do outro lado, a
ciência teima em duvidar. Neste momento, termino de ler o livro “Uma Prova do Céu”
escrito por um renomado Neurocirurgião
americano, contando suas experiências de
quase morte, nos 08 dias e que permaneceu em coma. Mesmo duvidando da existência pós morte, as
experiências relatadas, mostradas por quem
também duvidava da partícula imperecedoura humana, mostram, que este pequeno fragmento do percurso onde
respiramos, nos é dado, para
capacitarmos para retornar de onde viemos,
especialmente, para que
melhoremos a figura contribuindo para que os demais que virão possam receber a
luz de nossos próprios conhecimentos para a condução rumo a eternidade.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Conquistando a paz...
Um dos mais repetidos desejos dos
seres humanos nos últimos tempos, é a conquista da paz. Para tanto, usam o
branco, fazem pedidos, oferendas, solicitando
que seres místicos ofereçam o tão almejado sonho. Mesmo comprovando,
repetidamente, que tais rituais não
detém a capacidade de propiciar a quem quer que seja um estado interno de
serenidade, de sossego, de alegria, continuamos buscando do lado de fora o que
deveríamos construir do lado de dentro. A paz, é inegável, é um estado interno, de aprovação, desfrute
dos próprios atos, pensamentos e palavras. É quando a consciência, vigia
implacável, de todos nossos atos, nos
restitui, tudo o que fizemos durante as
horas, os dias ou durante uma vida. Não importa o fragmento de vida, conquistar este estado interno de serenidade
é resultado de cultivos de atos, pensamentos e palavras da mesma hierarquia.
Jamais se conquistará a paz com a guerra.
Não importa a vida que levamos, seja no aspecto social, familiar,
profissional, a conquista da paz é uma decorrência direta da lei de
correspondência, ou causa e efeito, de modo que, retorna ao próprio indivíduo, os frutos dos próprios cultivos. A vida é um
belíssimo campo de experiências, basta, a cada um, dispor-se a cultivar, nas
várias vidas, palavras, pensamentos atos que objetivam produzir belas sensações
de alívio, de bem estar, de sossego, de
serenidade, iniciando com o tom de voz, com as palavras adequadas ou com o
próprio silêncio. Na medida em que formos oferecendo aos demais o desfrutar de
tais sensações é porque, internamente,
já construímos um estado pacífico, porque ninguém dá o que não tem,
portanto, até o momento em que não conseguirmos oferecer aos demais a paz é
porque, de fato, ainda não fomos capazes
de construir dentro de nós mesmos.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Morte
O artigo anterior, objetivou provocar reflexões sobre o que seria a vida humana, pois, uma vez conceituada corretamente,
certamente, cada um de nós saberia, com exatidão, qual o comportamento adequado, conduta, quais pensamentos e sentimentos se
coadunam com esta grande prerrogativa e quais caminham no sentido inverso.
Cientes das razões desta caminhada, escolheríamos os percursos adequados,
faríamos os cultivos corretos, aproveitaríamos cada instante para construir uma
bela imagem, dedicaríamos cada momento para estabelecer conexões, laços, com
nossos semelhantes, amando mais, tolerando, respeitando. Cuidaríamos para não
provocar mal aos nossos semelhantes, especialmente, àqueles que nos são caros, pais, irmãos,
filhos, amigos. Não perderíamos nenhuma
oportunidade de observar os movimentos que ocorrem ao nosso redor, sentindo e
compreendendo tanto o que acontece com o semelhante quanto na própria natureza,
no dia ou na noite, no sol ou na chuva, no calor ou no frio.
Desconectados de nós mesmos, distantes, ausentes, seja do próprio mundo
interno, dos semelhantes, e especialmente da natureza que nos rodeia, é como se
não vivêssemos. Muitos são os que repetem todos os dias os mesmos
comportamentos, condutas, sem se deter a examinar ao final de cada dia
o que de fato fez da vida, o que ficou
registrado, o que construiu, evoluiu, compreendeu, observou, refletiu, amou, etc. E, assim passam
os dias e as noites sem que a consciência registre qualquer acontecimento, e, ao
final dos dias não restará um único sinal da passagem deste ser por esta dimensão chamada cosmos, eis aí a morte.
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