quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Objetivo da vida



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Em que pese saber,  qual é o objetivo desta passagem física por este mecanismo chamado cosmos, seja,  a tarefa mais importante a descobrir, a grande maioria dos seres acabam partindo,  sem ao menos conseguir,  produzir as mínimas reflexões sobre o assunto. Não é possível,  acreditar que esta grande oportunidade que é viver seja fruto do acaso, que não contém nenhuma importância além do fato de nascer, crescer, envelhecer e morrer. Crer em  tal disparate seria o mesmo que imaginar que tudo o que nos rodeia também é oriundo do acaso, e que o encaminhamento individual deste percurso não possuir qualquer importância, ao final, todos chegaremos no mesmo ponto. De fato,  ao longo da existência da espécie, fomos nos capacitando em inúmeras áreas ligadas ao mecanismo mental e sua evolução,  por outro lado, fomos nos tornando céticos, confiando, somente naquilo que podemos tocar, palpar, deixando com isso de descobrir as maiores maravilhas próprias e da criação. Não foi e não nos é ensinado a conhecer algo além destes limites físicos, limitam-se a nos dizer que basta acreditar, razão porque, cada vez mais,  temos nos distanciado do grande objetivo da vida.  O grande e verdadeiro objetivo deste percurso físico é construir e ou reconstruir a ponte que nos leve de volta ao criador. Construir referida ponte, implica, primeiramente,  em descobrir as características internas que nos identificam com Ele, e, a partir delas aperfeiçoar a figura humana para que se torne merecedora de conhecer os enigmas que envolvem esta parte material, perecedoura, para então descobrir a outra, imperecedoura,  que permanecerá além da tumba, produzindo luz ou escuridão a própria existência e ou dos demais.

domingo, 25 de agosto de 2013

O que existe do outro lado?



 
 
Um dos grandes fatores responsáveis por nos distanciar do criador, do grande objetivo desta vida,  é o fato  de termos nos tornado materialistas, confiando, apenas naquilo que os olhos físicos possam ver  e de alguma forma tocar. Os grandes avanços da ciência querendo descobrir a origem da vida produzindo as mais importantes descobertas de nossos mecanismos físicos, tem nos direcionado a tais limitações. Por outro lado, o alimento oferecido para o mecanismo imperecivel, imaterial, não tem satisfeito a espécie,  eis que, limita-se a repetir fatos supostamente ocorridos no passado, incutindo ideia de que nos é permitido apenas acreditar, desprestigiando a própria constituição, mental e sensível, criadas, exatamente,  para que façamos todas as descobertas possíveis através da inteligência. Mesmo com estas constatações, continuamos na escuridão, porque não detemos informações concretas do que, de fato, existe após a morte. A ciência como não pode comprovar, restringe-se a duvidar. Já a crença, conforma-se em pedir que acreditemos. Mesmo diante dos inúmeros relatos de pessoas que tiveram experiências de quase morte, detalhando inefáveis sensações e experiências vividas do outro lado, a ciência teima em duvidar. Neste momento,  termino de ler o livro “Uma Prova do Céu” escrito  por um renomado Neurocirurgião americano, contando  suas experiências de quase morte, nos 08 dias e que permaneceu em coma.  Mesmo duvidando da existência pós morte, as experiências relatadas,  mostradas por quem também duvidava da partícula imperecedoura humana, mostram,  que este pequeno fragmento do percurso onde respiramos, nos é dado,  para capacitarmos para retornar de onde viemos,  especialmente,  para que melhoremos a figura contribuindo para que os demais que virão possam receber a luz de nossos próprios conhecimentos para a condução rumo a eternidade.   

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Conquistando a paz...


 
 Um dos mais repetidos desejos dos seres humanos nos últimos tempos, é a conquista da paz. Para tanto, usam o branco, fazem pedidos, oferendas,  solicitando que seres místicos ofereçam o tão almejado sonho. Mesmo comprovando, repetidamente,  que tais rituais não detém a capacidade de propiciar a quem quer que seja um estado interno de serenidade, de sossego, de alegria, continuamos buscando do lado de fora o que deveríamos construir do lado de dentro. A paz, é inegável,  é um estado interno, de aprovação, desfrute dos próprios atos, pensamentos e palavras. É quando a consciência, vigia implacável,  de todos nossos atos, nos restitui,  tudo o que fizemos durante as horas, os dias ou durante uma vida. Não importa o fragmento de vida,  conquistar este estado interno de serenidade é resultado de cultivos de atos, pensamentos e palavras da mesma hierarquia. Jamais se conquistará a paz com a guerra.  Não importa a vida que levamos, seja no aspecto social, familiar, profissional, a conquista da paz é uma decorrência direta da lei de correspondência, ou causa e efeito, de modo que,  retorna ao próprio indivíduo,  os frutos dos próprios cultivos. A vida é um belíssimo campo de experiências, basta, a cada um, dispor-se a cultivar, nas várias vidas, palavras, pensamentos atos que objetivam produzir belas sensações de alívio, de bem estar, de sossego,  de serenidade, iniciando com o tom de voz, com as palavras adequadas ou com o próprio silêncio. Na medida em que formos oferecendo aos demais o desfrutar de tais sensações é porque, internamente,  já construímos um estado pacífico, porque ninguém dá o que não tem, portanto, até o momento em que não conseguirmos oferecer aos demais a paz é porque, de fato,  ainda não fomos capazes de construir dentro de nós mesmos.
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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Morte




 
 O artigo anterior,  objetivou provocar reflexões  sobre o que seria a vida humana,  pois, uma vez conceituada corretamente, certamente, cada um de nós saberia, com exatidão,  qual o comportamento adequado,  conduta, quais pensamentos e sentimentos se coadunam com esta grande prerrogativa e quais caminham no sentido inverso. Cientes das razões desta caminhada, escolheríamos os percursos adequados, faríamos os cultivos corretos, aproveitaríamos cada instante para construir uma bela imagem, dedicaríamos cada momento para estabelecer conexões, laços, com nossos semelhantes, amando mais, tolerando, respeitando. Cuidaríamos para não provocar mal aos nossos semelhantes, especialmente,  àqueles que nos são caros, pais, irmãos, filhos, amigos.  Não perderíamos nenhuma oportunidade de observar os movimentos que ocorrem ao nosso redor, sentindo e compreendendo tanto o que acontece com o semelhante quanto na própria natureza, no dia ou  na noite,  no sol ou na chuva, no calor ou no frio. Desconectados de nós mesmos, distantes, ausentes, seja do próprio mundo interno, dos semelhantes, e especialmente da natureza que nos rodeia, é como se não vivêssemos. Muitos são os que repetem todos os dias os mesmos comportamentos,  condutas,  sem se deter a examinar ao final de cada dia o que de fato fez da vida,  o que ficou registrado,  o que construiu,  evoluiu,  compreendeu,  observou, refletiu, amou, etc. E, assim passam os dias e as noites sem que a consciência registre qualquer acontecimento,  e,  ao final dos dias não restará um único sinal da passagem deste ser  por esta dimensão chamada cosmos,  eis aí a morte.