sexta-feira, 11 de abril de 2014

Pensamentos dominantes



 
 
Embora invisíveis, os pensamentos são “entidades autônomas” que transitam de mente em mente, permanecem em ambientes, influenciando, sucessivamente nos estados psicológicos individuais. Além de estarmos expostos aos movimentos dos pensamentos citados, que nos contaminam, de diversas formas, através de uma palavra, ato, olhar e, inclusive no silêncio, cada psicologia contém, em sua mente,  pensamentos dominantes, que são àqueles que absolvem o ambiente mental, interferindo, diretamente, nas ações, omissões, alegrias, angústias, eficiência ou ineficiência na vida profissional, familiar, social, econômica e, inclusive,  no mundo transcendente. Numa singela reflexão, cada um, em instantes,  identificará os pensamentos que mais atuam em sua mente, bem como a importância ou inutilidade  para o melhor encaminhamento das várias vidas. Geralmente, os pensamentos que dominam à mente, estão ligados ao mundo econômico, “profissional”,  sem esquecer das curiosidades instintivas, pensamentos de vícios, assuntos alheios (fofocas), restando muito pouco espaço para a liberdade. Neste contexto, premidos pelo domínio de uma série de pensamentos que absorvem, quase,  a totalidade do campo mental, resta muito pouco espaço para desenvolver com liberdade a faculdade de pensar, ou de recordar, observar. Geralmente,  todas elas são influenciadas pelos pensamentos dominantes que não permitem uma livre atuação da mente, sempre direcionando o ser pelos caminhos indicados por àqueles que controlam os movimentos mentais. Mesmo diagnosticando o domínio mental,  necessário impor um regime de controle absoluto, deixando de alimentar,  todos àqueles que se apropriam de nosso ser, corroendo a liberdade e impondo suas vontades. Este estado de sítio, de vigia, não pode relaxar por um único instante, caso contrário, logo voltam os dominadores fazendo-nos curvar, causando sofrimentos, perda de energias, relaxamento no uso das faculdades,  inércia, improdutividade, amarguras, etc. Por isso, ser dono da própria vida, controlar o destino não é tarefa fácil. Ao contrário,  somente àqueles que conseguem dominar os pensamentos, fazendo-os  servir ás necessidades primordiais, afastando todos os inúteis para os fins eleitos, instituindo um controle absoluto e incessante, é que podem assegurar que são donos da própria vida e não um joguete dos pensamentos.

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